E eu que achava que sabia o que era uma megalópole…uau!
Vamos começar falando do “elefante na sala”? Não, Hong Kong não pertence à China. Sim, Hong Kong é um estado independente. O que não quer dizer que a China não siga tentando se agarrar com todas as forças à essa mina de ouro localizada na pontinha sul do seu vasto território… Esse lugar já foi colônia britânica (esses British…onde quer que vc olhe, lá estão/estavam eles….tá louco!) depois da Guerra do Ópio, já foi colônia japonesa (que a história mostra que também não eram flor que se cheire) depois da Guerra do Japão, até voltar a ser dos ingleses antes de cair nas mãos dos chineses em 1997…eita! Depois de muita confusão, conquistaram o status de região autônoma….e a bagunça só estava começando! Com um sistema político completamente diferente da China, Hong Kong só não tem autonomia nas questões militares, o que não a impediu de se tornar um dos maiores e mais importantes centros financeiros do planeta! O horizonte dominado por arranhas-céus já virou sua marca registrada, mas é por ser conhecida como “a cidade onde o ocidente e o oriente se encontram e dão certo” que eu tanto queria pisar nesse lugar! E eu não me decepcionei! Quem vem comigo?
Ficha Técnica de Hong Kong:
Quando fomos pra lá: Fevereiro
Temperatura média na época: 21 a 25 graus durante o dia e de 17 a 19 graus à noite
Quantos dias passamos lá: 3 noites e 2,5 dias
O que você vai encontrar nesse post (se preferir, pode clicar nos assuntos pra ir mais rapidinho…rs):
Visto para Hong Kong e moeda local
Chegada no aeroporto de Hong Kong
Acomodação em Hong Kong
O que comer aqui
The Octopus Card
Chungking Mansions
Kowloon Park
Píer Tsim Sha Tsui
Passeio de barco no Victoria Harbour
Western Market
Man Mo Temple e Hollywood Road
Victoria Peak e o Peak Tram
DingDing Tram: os bondes típicos daqui
International Financial Centre (IFC) e o píer
Feiras e mercados
Symphony of Lights
Disney Hong Kong
Bate e volta em Macau
Ida para o aeroporto de Hong Kong
Visto para Hong Kong e moeda local
Outra diferença gritante de Hong Kong para a China é que, aqui, ao contrário de lá, brasileiros NÃO precisam de visto pra turistar por até 90 dias! Pousou, entrou! Não é demais?
Só é preciso levar comprovante internacional de vacina da Febre Amarela (aquele que vc tira na Anvisa em qualquer aeroporto internacional no Brasil).
Em relação ao dindin deles, Hong Kong usa o “Hong Kong Dollar”, ou dólar de Honk Kong, cujo símbolo mais comum é “HKD”. Na época que fomos, HKD 1 valia U$ 0,12, e, enquanto escrevo esse post, vejo que não mudou muito. Nesse momento, a conversão para “Real” fica em torno de HKD 1 pra R$ 0,68 (ou U$ 0,13).
Chegada no aeroporto de Hong Kong
Depois de passar dias, semanas pousando em aeroportos pequenos aqui no Sudeste Asiático, a chegada no aeroporto de Hong Kong é quase um tapa na cara…hehehe! Mas um tapa “bom”, se é que isso é possível, mais como um “presta atenção” ou “acorda, menina”! Aliás, eles tem até site oficial com todas as informações que vc precisar…
ALERTA: O câmbio no aeroporto não é bom, então o ideal é vc trocar somente uma quantia necessária pra ir pra cidade e deixar pra trocar o resto por lá!
E como que vc pode chegar lá? Tem algumas opções:
1) Airport Express (trem expresso): pra chegarmos até o nosso hotel, desceríamos na Kowloon Station e o valor seria HKD 105/adulto (mas até o ponto final seria HKD 115). Leva apenas 24 minutos até a Hong Kong Island (o trajeto completo), o que significa que daria menos tempo até Kowloon (22 minutos)! Ele parte a cada 10 minutos do aeroporto, mas vc pode conferir informações atualizadas aqui.
Nós pegamos ele no dia de ir embora daqui, mas vou deixar pra contar isso na hora certa! 😉
2) “Publis Buses” (ônibus públicos) dentro do aeroporto: tem várias rotas, todas indicadas pela letra A, e o preço varia, mas o mais caro sai a HKD 48. Vc pode ver mais informações aqui. Vc compra os tickets* nos guichês do Bus Customer Service e nos Ticket Offices.
*Pra qualquer outra linha que não sejam essas linhas A saindo do aeroporto, vc precisa ter o valor exato pra comprar o ticket.
No nosso caso, pegamos o CityFlyer Airbus A21 sentido Hung Hom Station. O ticket custava HKD 33 e o busão sai do Ground Transportation Centre, que fica próximo à estação de trem do aeroporto tb.
O busão é excelente, tem wifi free, e leva 45 min até a região de Tsim Sha Tsui (ou “TST”, como vcs vão aprender a chamar esse lugar super popular).
E vc vai acompanhando as paradas em uma telinha, o que é super útil pro visitante que chega totalmente perdido:
3) “Public buses” (ônibus públicos) fora do aeroporto:
As linhas “External Citybus”, que começam com a letra E, saem do Ground Transportation (oposto ao Car Park 1) e são mais baratas que os ônibus das linhas A. No nosso caso, teríamos que pegar o E23 sentido Tsz Wan Shan (South), que sairía a HKD 18. Mas nós optamos por pegar o A21 mesmo pq essas linhas E vão parando em todos os pontos (e chegamos lá super tarde, estávamos cansados demais)!
OBS: vcs notaram que as linhas A tem racks pra bagagem e não param em todos os pontos (sendo, portanto, mais rápidos). Já a linha E não tem tanto espaço e levam um pouco mais de tempo…mas chegam lá tb! rs
Essa é uma história que faz eu e o Tiago chorarmos de rir até hoje…anos depois do acontecido! hahahaha! Vamos lá… Nós reservamos um tal “Hotel Skycity” pelos Hoteis.com. Até aí, nada diferente do que fazemos em qualquer lugar do mundo. Os preços de hospedagem em Hong Kong são altíssimos, então procuramos por MUITO TEMPO algo factível e bem localizado (o que é essencial pra gente). Esse “achado” ficava exatamente na principal rua (Nathan Road) aqui na Península de Kowloon, o lado mais “tradicional” de HK, então não tivemos dúvida. Era novinho, ainda que aparentemente pequeno, mas pra gente isso era perfeito (já que, ainda sem nossas filhas, só voltávamos pro hotel pra tomar banho e dormir). Como sempre, seguimos o endereço da reserva….e boa! Ele dizia: Flat B8, 13F, Block B, Chungki, 40 Nathan Road, Tsim Sha Tsui, Kowloon. Descemos do A21 no ponto que, segundo meu mapa, era bem na frente do “hotel”. Juro, ficamos quase 40 minutos indo de um lado da avenida pro outro sem encontrar esses números, sem entender onde era (e era tarde da noite, passava das 23 horas, tudo estava fechado).
DETALHE: o tempo todo enquanto buscávamos nosso hotel, eu falava pro Tiago “nossa, aqui é a famosa ‘Chungking Mansions’, um pardieiro famosíssimo que já virou atração turística com suas 5 torres de 17 andares abarrotadas de comércio, gte vivendo, hostels e td mais”. E ainda acrescentava: “Amanhã temos que vir conhecer as Chungking Mansions, amor”!
Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee! Nosso hotel era onde???? Ondeeeeee???
Nas Chungking Mansions: ÓBVIOOOOOOOOOO! Hahahahaha
Olha a “recepção” nessa hora da noite (os milhares de comércios fechados):
A cara de “conformismo” depois que entendemos porque conseguimos um preço bom….
Mas até que encontramos uma portinha com uma recepção propriamente dita, e o funcionário nos encaminhou até o andar e o apartamento certo:
A gente sabia que o quarto era pequeno. A gente estava totalmente ciente da fama de HK em ter acomodações minúsculas (ao melhor estilo oriental, como acontece no Japão, por exemplo). Mas olha meu marido usando toda a largura do quarto:
O banheiro era pitico de tudo, mas até que era funcional (e, acreditem, não era de todo mal):
No outro dia cedo, quando finalmente pudemos vivenciar toda a glória das Chungking Mansions, entendemos a fama de “caótico” que esse lugar tem….mas foi pura diversão e entrou pros anais das viagens do casal! hahahaha
DICA: O bom de ficar em um lugar com tanto comércio assim? Vc pode chegar tarde da noite das suas caminhadas e ainda encontrar opções de “snacks” e bebidinhas! hehehe
DICA: Antes de qualquer coisa, saibam que aqui vcs encontram banheiro por todo lado! E limpíssimos!!! Então não precisa ter medo de sair provando coisinhas tradicionais! Viva!!!
Algumas iguarias que eu tinha anotado pra buscar em HK:
1) Bo Lo Baaos (Pineapple Bun ou pão de abacaxi): Um pão (meio brioche, meio broa) que (pasmem) não tem abacaxi na receita! Hehehehe! Vc pode colocar recheios como se fosse um pão normal, como os locais, que adoram abrir e colocar um tolete de manteiga pra derreter…
Eu comi puro, no meio da rua, no meio do maior mercado de ambulantes deles…e esse olhar é uma resposta ao olhar de julgamento do meu marido! hehehehe
2) Har gow: Bolinho de camarão cozido no vapor
3) Char siu bao: Pãezinhos de porco assados
4) Dai pai dong (as tradicionais barraquinhas de rua): a tradução direta do nome quer dizer “barracas de comidas cozidas”, que nada mais é do que esse estilo de estabelecimento mais “de rua”. Li muitas recomendações de tomar café da manhã ao estilo “dai pai dong”, que, geralmente, inclui mingau, chá com leite e rabanada ao estilo de Hong Kong. Tb é comum encontrar waffles de ovo.
5) Yin-yang: Café e chá misturados na mesma xícara
6) “Stuffed roasted suckling pig” no Kimberley Chinese Restaurant: É um leitão à pururuca recheado com arroz que é tradicionalmente servido lá. Detalhe: vem o leitão todo, então é bom estar em família (grande)…rs
7) Honey Moon Desserts: essa rede de doceria está por toda Hong Kong, mas nós passamos na filial mais pertinho do nosso hotel. Aqui vc encontra sobremesas tradicionais deles, uns troços beeeeeem típicos, que levam (pasmem) batata, feijão…é isso mesmo! rs
8) Vitasoy: Um refrigerante de soja bem comum por aqui, sendo que Vitasoy é a marca mais tradicional. Vc encontra em caixinhas ou até em garrafinha tipo coca-cola.
9) Menção honrosa: Pret a manger! Essa rede de restaurantes britânica é tudooo na vida do viajante, esteja ele em Londres, Paris…ou Hong Kong! Gente, só experimentem! Eles vêm salvando a gente há anos pelos 4 cantos do mundo…hehehe! Além de bonito, saudável e de ter um ambiente super “instagramável” (pros interessados), o preço é incrível (de bom)!
10) Food republic: essa outra rede de restaurantes incrível que conhecemos em Singapura (onde é a sua sede) também está por aqui!
11) Dim Sum (o “nosso” guioza): Tem de tudo que é sabor (veggies, pork, meak, doce) e forma de fazer (cozido, frito, assado)! Nós fomos até a Dim Sum Square pra tentar entender o motivo de tanta gente citar esse lugar como “obrigatório” pra quem quiser provar essa iguaria. Olha…vou te falar que eu acho meio furada… A gente ficou mais de 1 hora na fila pra entrar e, uma vez lá dentro, a experiência é tão “a toque de caixa” e tão tumultuada que é bom vc calibrar as suas expectativas. Talvez a gente que ainda não estivesse em sintonia com o modo de vida local nesse momento, por isso já estou tentando deixar vcs mais “inteirados” com o que vão encontrar.
Tem uma infinidade de opções pra escolher:
Não espera que vc vai se sentar em uma mesa “só sua”…eles vão te colocando sentado onde dá, onde tem vaga! kkkkk
Nós pedimos uns 4 ou 5 tipos de dim sum pra provar (só depois que lembrei de tirar foto….rs). Não é o tipo de comida que eu mais gosto…e eu acabei achando um tiquinho sem sabor, mas valeu a experiência.
PS: A foto abaixo contém ironia pq, nesse momento aí, estávamos meio decepcionados com a proporção entre “tempo que esperamos pra comer” (quando estávamos mortos de fome) e “satisfação com a comida”…hehehe
O Octopus Card aqui de HK além de incluir todo tipo de transporte, pode ser usado pra pagar sua conta em estabelecimentos, restaurantes, estacionamentos, etc (7-Eleven, McDonalds, Starbucks).
Você pode compra-lo em qualquer MTR Customer Counter (guichês de vendas de tickets de transporte público), em todas as Airport Express Stations (guichês de vendas de tickets pro trem expresso do aeroporto) e em todas lojas 7-Eleven!
Há diferentes tipos de Octopus Card:
1) On-loan Standard: custa HKD 150 (sendo que vem com HKD 100 de carga). Vc pode comprar online pra retirar no aeroporto assim com chegar. Desse valor, HKD 50 são reembolsáveis caso vc devolva o cartão, ou vc pode mante-lo como souvenir (ou pra usar numa próxima vinda).
2) Tourist Card (online): custa HKD 39 se vc comprar em determinados lugares (como 7-eleven ou Circle K, por exemplo) ou se comprar online, mas pode custar HKD 150 se vc comprar numa estação de transporte público (MTR station)!
OBS: Tem que ser 1 cartão por pessoa, já que ele tem a inteligência de saber a estação que vc entrou e a hora…não passa duas vezes pra mesma viagem!
DICA: Se vc devolver um cartão do tipo “on-loan” (dentro de 3 meses da data da compra), vc poder reaver o depósito de HKD 50 e qualquer valor que ainda tiver no cartão (só deduzem HKD 7). No aeroporto vc pode fazer isso no guichê da Airport Express que fica no saguão de “arrivals”.
ATENÇÃO: O cartão do tipo “Tourist card” não é reembolsável!
Sempre que vc entrar em um transporte público (metrô, trem, barco, bonde, etc), é de sua inteira responsabilidade ir até a máquina de pagamento e validar ele na entrada.
Eu já falei da nossa saga na busca pelo nosso “hotel” na parte da acomodação aqui em HK….então, se vc quiser dar umas boas risadas, dá uma lidinha lá em cima primeiro! Depois que a gente entendeu que, não só iríamos visitar/turistar a icônica Chungking Mansions, mas estaríamos hospedados nela, tudo virou “ostentação”! hehehe
Embora o prédio tenha sido projetado pra ser apenas residencial, ele é composto por muitos hotéis independentes de baixo custo, lojas e outros serviços… As suas centenas de lojinhas não vendem só no varejo, mas tb atendem a atacadistas que enviam mercadorias para a África e o resto do sul da Ásia. Pra vc ter uma noção, a atmosfera incomum do edifício é, muitas vezes, comparada à da antiga cidade murada de Kowloon (nome dessa península de HK)! Ou seja, aqui vc encontra pensões (a nossa…kkkkk), restaurantes indianos, bistrôs africanos, lojas de roupas, lojas especializadas em sari (roupa típica da Índia) e casas de câmbio (onde fizemos câmbio, por sinal)!
Muitas vezes atua como um grande ponto de encontro para algumas das minorias étnicas em Hong Kong, particularmente os sul-asiáticos (indianos, nepaleses, paquistaneses, bangladeshianos e cingaleses), pessoas do Oriente Médio, nigerianos, europeus, americanos e muitos outros povos! O edifício foi concluído em 11 de novembro de 1961, época em que predominavam os residentes chineses….mas, agora, depois de mais de seis décadas de uso, estima-se que 4.000 pessoas vivam no complexo!
Essa área de HK, que fica no “continente” (em contraposição à ilha de Hong Kong que fica do outro lado da baía de Victoria), é denominada Península de Kowloon…nome que esse grande parque público adota como consequência! Aqui ficava o antigo quartel do exército britânico, mas hoje dá lugar a um lindo parque cheio de atrações e entretenimento para moradores e visitantes!
Mais oriental que isso, impossível….
Fomos andar no parque bem cedinho, então flagramos muuuuuuitos moradores se exercitando (a enorme maioria sendo idosos):
Fomos no inverno deles, então a piscina PÚBLICA estava assim:
Mas o parque não era “prejudicado” pela falta dela em absolutamente nada:
Muitas excursões escolares de crianças bem piticas naquele horário da manhã…uma fofura!
Realmente imperdível!
Frequentemente abreviado como TST, essa área ao sul de Kowloon é um cabo na ponta da Península de Kowloon apontando para Victoria Harbour. É um importante centro turístico em Hong Kong, com muitas lojas, bares, pubs e restaurantes sofisticados que atendem aos turistas, além de muitos museus! E é aqui que vc também encontra o Píer de TST, outro lugar icônico e digno de um cartão postal!
PS: Eu já disse que tem banheiro limpíssimo por td lado aqui em HK, né? Aqui no píer não é diferente!
Nesse momento, eu ainda estava sem acreditar que sim: EU ESTAVA EM HONG KONG!!!
A torre do relógio é a principal atração aqui do píer (se vc não contar a vista embasbacante daqui, claro): o único reminescente da antiga estação Kowloon!
Aqui pertinho também fica a “Avenue of Stars” (entrada grátis), onde estão as pegadas das maiores estrelas daqui (nesse lindo caminho margeando a Baía)! Quando estivemos lá, essa “avenida” estava fechada pra reformas…mas salve o tio Google:
Voltando ao píer, é daqui que partem os ferries da Star Ferry pro outro lado da baía! Essas embarcações transportam os locais de um lado pro outro da baía desde 1888, portanto, é uma atividade imperdível pra quem estiver conhecer HK (nem que vc só vá pra um lado pro outro pra apreciar a vista)! À noite é bem legal pra ver o skyline todo aceso!
DICA: O Octopus Card é aceito aqui!
Eles tb oferecem serviço de locker aqui na estação do ferry, caso vc precise!
Depois de comprar seu ticket ou validar seu cartão na entrada, vc fica nessa área aguardando pra embarcar (só pode descer a rampa quando o sinal estiver verde):
A vista de dentro do ferry:
E nossa chegada à estação Central na ilha de Hong Kong, propriamente dita, lá do outro lado de Victoria Harbour (mas já já vamos explorar esse cantinho como ele merece)!
Passeio de barco no Victoria Harbour
Acabei de falar que, pra vc curtir as paisagens dessa linda baía, não é preciso gastar (quase nada de) dinheiro: basta pegar um ferry “público” que vc já vai ficar embasbacado!
À noite sua experiência é totalmente diferente, então eu te aconselho a fazer nos dois horários:
Se vc conseguir conciliar seu roteiro pra cruzar a baía na hora do show de luzes (que vou falar mais pra frente), vc vai assistir o espetáculo de um ponto de vista incrível tb!
DICA: Se pegar o barco um pouco antes das 20 hrs, ele para no meio da baía pros turistas verem o show de luzes (Symphony of Lights)! Tente garantir assentos no upper deck!!!
Mas claro que existem passeios privados ou tours que incluem mais atividades pra vc navegar pela baía…daí é uma escolha sua! Independentemente da forma que vc optar, o que vc não pode deixar de fazer é cruzar esse lugar icônico “pela água” (já que vc tb pode cruzar por metrô/trem)!
No tradicional bairro de Sheung Wan, onde ficava o primeiro assentamento britânico, está o “mercadão” chamado Western Market. Esse mercado de arquitetura clássica, foi reformado em 1991, quando os seus comerciantes, que antes ocupavam as vielas próximas, foram realocados!
Lá dentro, vc tb encontra uma das filiais daquela doceria Honeymoon Dessert, famosa pelas sobremesas típicas/bizarras…hehe! E, ali pertinho, bem colado à estação Sheung Wan, fica a “Dried Seafood Street“: a rua das comidas do mar secas, em tradução livre! Aqui tem de tudo que pode (e não pode) existir na sua versão seca, desidratada! E não é só comida do mar não…é tudo mesmo!
Estrela do mar….seca:
Tudo, tudo, tudooooooo seco:
Também é aqui nessa região que fica aquele restaurante “Dim Sum Square” que citei na parte das comidinhas típicas pra vcs provarem! Aqui perto tb está o Elephant Grounds, uma doceria onde vc pode experimentar um doce deles que parece um sanduíche de sorvete (sorry, não sei o nome)!
Man Mo Temple e Hollywood Road
Outra atração imperdível aqui nessa área, o templo Man Mo é dedicado a dois deuses taoístas: Man (deus da literatura, que veste verde) e Mo (deus da guerra, sempre vestindo vermelho):
CURIOSIDADE: Uma moça, muito simpática, perguntou se queríamos que ela tirasse nossa foto junto dessa árvore….e nos deu essas plaquinhas pra segurar. Se alguém souber o que elas significam, por misericórdia e caridade, me fale! kkkkkkk
A Hollywood Road, principal rua daqui, foi a segunda rua a ser estabelecida em Hong Kong pelos britânicos (depois apenas da Queen’s Road Central, onde vamos pegar o DingDing daqui a pouco)! O negócio aqui é antes e apreciar…sem moderação!
Talvez uma atividade quase mandatória pra quem visita HK (pelo menos na primeira vez) é ter uma visão da cidade toda e da linda baía lá do alto do Victoria Peak!
Tem várias formas de subir até o topo, inclusive a pé, mas usar o Peak Tram, o furnicular mais inclinado do mundo, é sem dúvida o jeito mais tradicional. Ele parte do terminal em Garden Road, mais especificamente daqui, e vc pode comprar o ticket single (simples, só de ida) ou o return (ida e volta). Veja os preços e tipos de tickets aqui.
ATENÇÃO: Vc não precisa comprar o Peak Tram Sky Pass pra subir e acessar os lugares, tá? Eu tinha essa dúvida na época, mas não precisa, não (só se vc quiser ter os outros benefícios, claro)!
DICA: Eu tinha lido que, se vc usar o Octopus Card, vc não pega a fila enorme pra comprar ticket pro funicular… Pois bem, essa era a fila pra quem tinha Octopus Card:
Um caos, uma zona….ficamos mais de 1 hora só na fila!
Depois de entrar, vc passa por algumas exibições de máquinas antigas e já pode ir pra outra fila…sim: empurra empurra que não acaba mais!
ALERTA: É muito empurra-empurra, de verdade….até pra quem já enfrentou muita hora do rush na Estação da Sé em São Paulo, era assustador. Então não se acanhe e lute pelo seu espaço…pq eles não te darão uma vida fácil! hehehehe
DICA MASTER: Brasileiro é brasileiro, e não desiste nunca! Então: conseguimos e sentamos! Mas vale MUITO a dica (que eu já sabia) de se sentar do lado direitoooooooo do bonde! Do lado esquerdo vc só vai ver mato!
E quando vc acha que, ao chegar no topo de uma montanha ENORME, vc terá muito espaço pra se espalhar e aproveitar a vista….NÃO! Os mirantes são ultra-megar-master-blaster disputados, centímetro a centímetro…então a luta continua! hehehe
Muita gente paga pra entrar no Sky Terrace 428 pra ter a vista 360 graus daqui, então essa é uma opção pra vc.
A galeria “The Peak Galleria” é grátis pra vc entrar!
Na volta, aproveitando que estávamos na área, ainda passamos (depois de descer com o funicular, claro) no Hong Kong Park e vimos o seu famoso aviário no meio da selva de pedra…
DingDing Tram: os bondes típicos daqui
Se tem uma coisa que vc não pode sair de HK sem fazer é andar nos icônicos e tradicionais DingDing Trams como um bom morador local! São os bondes de dois andares daqui, e eles levam esse nome por conta do barulhinho que fazem enquanto andam, aquele típico barulho de sino batendo!
Ele tem paradas (pontos) a cada 250 metros, e a entrada é feita pela parte de trás! É aceito o Octopus card (basta encostar o cartão na saída), ou então vc precisa dar o valor exato em dindin direto pro motorista na saída. Na época, pagamos HKD 1,15 em cada ticket.
A vista de lá “do alto” (porque claaaaaaro que sentamos no segundo andar):
International Financial Centre (IFC) e o píer
Quando viemos de Star Ferry pro lado de cá, da ilha de Hong Kong (propriamente dita), vc já tem uma vislumbre do motivo dessa área ser chamada de International Financial Centre (IFC). Primeiro vc vai avistar os lindos edifícios do “Central pier”:
Mas daí em diante, é só prédio enorme, moderno, imponente…de tudo que é empresa ao redor do mundo!
Sempre tem uma passarela ligando os pontos de embarque e desembarque dos transportes públicos….e, consequentemente, sempre tem uma feirinha de produtos locais pra vc se reabastecer antes de seguir seu deslocamento:
Mas uma vez que vc “adentra” a selva de pedra, é eita atrás de eita!
DICA: Tem um shopping chamado IFC Mall (que fica aqui bem à beira d’água) de onde se tem uma vista maravilhosa do Victoria Harbor: e DE GRAÇA! Isso aqui vira o fervo à noite, com muitos bares e restaurantes pra curtir!
Apesar de ser uma considerável distância da área do IFC, vale a pena vc pegar um DingDing (veja a parte desse post que eu falo sobre isso) e ir até a região de Victoria Harbour. Lá, além de curtir o píer e mais um pouquinho da vista incrível da baía, vc pode se embrenhar pelas ruelas repletas de comércio! É lá que vc encontra a “Times Square“: um “mall” (shopping) de 12 andares com os mais variados produtos, variando desde restaurantes (no groud floor), passando por roupas (das marcas mais caras até as mais populares) e os eletrônicos, claro!
DICA: Liger e Juice são lojas fast-fashion locais!
ADENDO: Aproveitando que citei a região de Victoria Harbour, aqui tem o lindo Victoria Park que merece a sua visita!
O que não falta aqui em HK são feirinhas e mercadinhos a céu aberto pra vc se fartar de bugigangas! O difícil mesmo é segurar o budget da viagem nessas feiras…senhoooooor! Claro que existem mais lugares e eventos do que os que eu vou citar aqui, mas esses foram os que visitamos perto do nosso hotel (todos ali na região da Nathan Road, na Península de Kowloon):
1) Ladies Market: nada menos que 1 km de extensão de puro comércio (de tudoooo que vc sonhar)! Imperdível! Pra se ter uma ideia do quão movimentado é isso aqui, oficialmente não pode passar carro por aqui das 16 à meia noite, mas a partir das 10 hrs nenhum carro consegue passar de tão cheio…
2) Sneakers Street (Fa Yuen Street): Fica pertinho do Ladies Market, e é o lugar pra vc encontrar tênis de tudo que é jeito e forma, de todo lugar do mundo (reza a lenda que já viram até Lebron James passeando feito turista por aqui atrás de tênis)!!!
3) Apliu St Flea Market: paraíso dos eletrônicos, abre das 10:30 às 20 hrs!
4) Temple Street Night Market: Já que, geralmente, é “à noite que a criança chora e a mãe não vê” (quem inventou esse ditado claramente era homem e nunca teve filhos), em HK o bicho pega quando o sol se vai também! Esse mercado é aquele que vc PRECISA conhecer, mesmo que isso signifique abrir mão dos outros (que foi o que fizemos)… Imperdível!
PS: Sim, foi no meio do Temple Street Night Market que eu saquei meu pineapple bun pra matar a fome….me julguem! Hehehe!
São ruas e mais ruas e mais ruas e maaaaaaiiiiiissssssss ruas de comércio sem fim!
Olha….vamos lá…é claro que eu vou recomendar que vc veja, pelo menos uma noite, o famosíssimo show de luzes de HK, chamado Symphony of Lights. É algo surreal de lindo e que vai marcar sua vida? Não acho…mas vale perder um tempinho pra participar desse momento que já virou atração turística aqui. Rola duas vezes por noite, às 19:45 e às 21, e o melhor lugar pra ver* é da Clock Tower (ou daquele píer onde ela fica)!
*Claro, existem tours pra vc ficar em uma embarcação no meio da baía pra admirar o show…ou vc pode escolher atravessar a baía de Star Ferry por volta das 20 hrs como eu já sugeri aqui no posto…então é por sua conta!
DICA: Fica beeeeeem cheio conforme se aproxima da hora do show, então chegue um pouquinho antes pra garantir um lugar legal…e bom espetáculo!
Uma ajudinha do YouTube pra vcs verem o show:
Vocês aaaaaaaacham que a gente viria até o outro lado do mundo e perderia a oportunidade de visitar (mais) um parque da Disney??? Depois de ir algumas vezes nos parques de Orlando, da Califórnia e de Paris, até parece que eu não faria questão de conhecer a Disney Hong Kong, né?
Pra ir pra lá, vc pode pegar uma linha específica do metrô (MTR), sentido Tung Chung, até a Sunny Bay station (estação Disney). Partindo de Kowloon Station (que era a estação mais próxima pra gente) são 30 minutos de viagem (mas eu li que são 30 min de qualquer grande estação pra lá, o que inclui a estação do aeroporto e a estação Hong Kong). Vc pode ver detalhes atualizados aqui! O preço pra quem utilizava o Octopus Card é sempre um pouco menor do que pra quem quer comprar um ticket avulso… Por exemplo, enquanto escrevo esse post o preço é HKD 15 com Octopus Card e HKD 16 sem ele (vc pode checar isso certinho clicando aqui e simulando sua rota no route planner deles).
OBS: Vc também pode ver as formas de chegar lá de ônibus aqui, pro caso de ser mais fácil ou mais perto da acomodação de vcs!
Olha o treeeeeeeeem pra Disney!!!
Aaaaaaaaaaaaaaaaaa: Disneyland Hong Kong! Mais um sonho realizado!!! Agora só vai faltar a Disney Japão e Disney Shanghai (se eles não abrirem mais filiais até lá)!
Como chegamos ANTES do horário de abertura (propositalmente), eles deixam a gente ir entrando mas bloqueiam a passagem aqui na Main St, até dar a hora certinha…
Daqui em diante, é só alegria!
Sempre na primeira fila…sempre!
Sabe o mais doido? Minha primeira filha (nossa mochileirinha #1) estava aí no forninho já (me causando ânsia e enjôo sem fim, que eu achava que era de tanto comer comidinhas diferentes nessa viagem pela Ásia)! 🙂
A caminho das atrações de Star Wars, testemunhamos um treinamento de padawans fofíssimos!
Com eleeeeeeeee: R2D2!!!
Pela rebelião!!!
Um mundo de aventuras…
Montanha russa no mundo de “faroeste” em pleno oriente? Temos!
Primeira fila…sempre!
Mansão mal assombrada? Claro!
Um mundo inteirinho de “brinquedos”, onde a gente se sente pequeno de tanta magia? Por favor!
Esse brinquedo….uau!
E estava vaziooooooooooooooooooo! Fomos umas 3 vezes! kkkkk
Os soldadinhos de Toy Story….diversão pras criancinhas pequenas, né?
É….veja bem….kkkkk
É terra da fantasia que vcs pediram? Toma!
Com direito aos tradicionais sorvetes ultra-inflacionados do Mickey:
Hora do teatro:
Pausa pro almoço na terra da fantasia….e os detalhes desse restaurante das princesas, gente??? Socorro, Disney! Te amo!
Pra vcs verem as opções que tínhamos aqui:
Depois de muuuuuuitos dias, muitas semanas, comendo e nos deliciando com as iguarias do Sudeste Asiático: sim, um hamburguer, por favor!
Cada esquina na Disney é uma possibilidade…
Caminhadinha pós almoço pra “degustar” os detalhes da Main Street:
E nos prepararmos pra parada das 15 horas, claro:
Que tal explorar a selva em um barco? Jungle Cruise, edição Hong Kong!
Peça de teatro em homenagem ao meu filme favorito da vida! Sim, entre todos!
Lojinhas…
DICA: Nunca se esqueça de pegar esses “pins/botons” comemorativos em cada Disney que vcs tiverem o prazer de conhecer…é grátis! Geralmente vc encontra no centro de informações ao visitante!
DICA 2: Eu sei, eu sei…ainda tá de dia, ainda tem a luz do sol, mas o casal aqui nunca marca bobeira no que diz respeito as paradas e desfiles na Disney. Guardando nosso lugarzinho pra desfrutar o espetáculo noturno….kkkkk
Primeiro: o show de luzes!
Depois: o tão aguardado show do castelo!
Eu acho que nunca vou deixar de chorar….kkkkkk
Será que vale a pena dedicar 1 dia pra conhecer a Disneyland Hong Kong? 🙂
Outro “país” com as mesmas características de Hong Kong, ou seja, uma região administrativa independente (ainda que militarmente vinculada à China), é Macau. E adivinhem? Fica aqui do ladinho de HK, literalmente a 1 horinha de barco/lancha do porto de HK!
Eu vou fazer um post de Macau pra dar todos os detalhes sobre nosso dia nesse outro país, mas já adianto que essas embarcações pra lá partem de desses locais: estação de Hong Kong (HKG) e Hong Kong International Airport (HKIA). Tem opção até pra quem quer/pretende sair de Shenzhen Airport (SZA) ou de Shekou (ZYK), ambos em território chinês (ao norte de Hong Kong). Veja as opções aqui.
DICA: Quanto mais cedo vc pegar a barca, menor a fila da imigração (que chega a demorar quase 2 horas nos horários de pico)
Você pode conferir as tarifas pras diferentes classes de tickets (e diferentes dias da semana) clicando aqui. Quando fomos, o trecho Hong Kong – Macau saía por HKD 164, enquanto a volta custava HKD 153* (ambos na Economy Class).
*Se voltássemos até às 17 hrs, já que depois virava HKD 189
VISTO PRA MACAU: Mais um motivo pra vc encarar esse bate e volta, porque brasileiros NÃO precisam de visto pra visitar Macau a turismo (por até 90 dias). No entanto, é preciso levar comprovante internacional de vacina da Febre Amarela (aquele comprovante que vc tira na Anvisa).
ATENÇÃO: Não perca o post de Macau….aquele lugar é incrível!
Ida para o aeroporto de Hong Kong
Era chegada a hora de nos despedirmos desse lugar embasbacante chamado Hong Kong…mas saíamos com a certeza de que ainda vamos voltar aqui pra desfrutar de ainda mais lugares inesquecíveis! Pra ir pro aeroporto, claro que tínhamos a opção de pegar aquelas mesmas linhas de ônibus (mais em conta) que citei na nossa chegada aqui…mas, nesse dia, não teríamos tempo hábil pra fazer um trajeto mais “lento”. Estaríamos voltando de 1 dia em Macau, então velocidade e pontualidade eram essenciais. Então, o trem expresso pro aeroporto era a nossa salvação! E que salvação!
DICA DA VIDA: Se quiséssemos comprar nossos bilhetes na máquina automática pro Airport Express, sairia por HKD 100 por pessoa, ou seja, HKD 200 no total. No entanto, comprando o bilhete combinado pra 2 pessoas (Airport Express One Way) no balcão, com um funcionário, o total seria HKD 170!
Leva apenas 24 minutos e passa um trem a cada 10 minutos…ou seja: perfeição define!
OBS: Vc tem, inclusive, a possibilidade de fazer checkin das suas malas lá no centro de Hong Kong! Pra já ir pro aeroporto sem preocupação com mala alguma….só entrar no avião! Chama-se “In-town check-in”, e vc pode checar se o serviço está disponível (e se sua companhia aérea faz parte do serviço) aqui!
Chegamos a tempo de comermos com calma (uma mistura de comidinhas orientais e ocidentais…hehehe) e esperar a hora de partir de volta pra Bangkok, na Tailândia….de onde (finalmente) voltaríamos para o Brasil (depois de 2 meses de mochilão)! Que jeito incrível de encerrar essa aventura…. Valeu, Hong Kong! Valeu, Ásia!