Tailândia – Chiang Rai e o Norte da Tailândia

Explorando o Norte da Tailândia e sua rica cultura!

Como se não bastasse toda a exuberância de Bangkok, a história de Ayuthaya e o charme de Chiang Mai, o norte da Tailândia ainda nos reservada um banho de cultura como não imaginávamos que poderíamos ter. Já entendemos que coisas “peculiares” são bem comuns por aqui, então a visão de um templo bizarramente branco e outro ostensivamente azul não foi de grande espanto… O que não esperávamos era nos comovermos tanto com as histórias das tribos que habitam essa região e toda a força da sua tradição. Curioso? Curiosa? Só vem pro norte da Tailândia comigo!
Ficha Técnica de Chiang Rai e o Norte da Tailândia:
Quando fomos pra lá: Janeiro
Temperatura média na época: 21 a 24 graus durante o dia
Quantos dias passamos lá: 1 dia
O que você vai encontrar nesse post (se preferir, pode clicar nos assuntos pra ir mais rapidinho…rs):
Visto para a Tailândia e moeda tailandesa
Day Tours partindo de Chiang Mai
Hot Springs: fontes de águas termais
Chiang Rai e o famoso White Temple
Blue Temple: quando os discípulos seguem o mestre
Karen longneck: a tribo original das mulheres “pescoçudas”
O abacaxi das tribos da montanha: NECESSÁRIO!
Golden Triangle: a tríplice fronteira entre Tailândia, Laos e Myanmar!

Visto para a Tailândia e moeda tailandesa
Eu já falei sobre esses dois temas em detalhes no post de Bangkok, então, pra não ficar repetitivo, dá uma olhadinha AQUI caso vc tenha dúvidas sobre a necessidade de visto pra viajar pra Tailândia….e AQUI caso vc queira se inteirar sobre o dindin usado por eles lá! 😉

OBS: Não deixe de prestar atenção do que eu falo lá sobre a VACINA obrigatória pra ir pra Ásia, tá?

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Day Tours partindo de Chiang Mai
Chiang Mai fica no norte da Tailândia (veja meu post AQUI com todos os detalhes dessa cidade incrível) e, por ser uma grande cidade e pólo de visitação dos turistas, acaba concentrando mtas opções de passeios interessantes nessa parte do país! Além do passeio pros santuários de elefantes (gente, procurem realmente uma organização que AJUDA esses bichanos, não aquelas que USAM os pobres coitados), vc tb encontra passeios pros templos ao redor de Chiang Rai, como o White Temple, passeios pras fontes termais, assim como para a tríplice fronteira entre Tailândia, Myanmar e Laos, ou até as visitas aos vilarejos das mulheres “pescoçudas”!
Nesse post vms contar sobre nossa experiência com um desses passeios pra vcs ficarem por dentro dos detalhes! A dica é sondar o que tem ao redor, escolher o que te interessa, e se jogar!
Nós contratamos os serviços da Insight Thailand Tours através desse site AQUI : mais especificamente, a opção “WHITE TEMPLE GOLDEN TRIANGLE  LONG NECK VILLAGE” disponível entre os Budget Tours (passeios mais em conta)! Foi o que mais nos interessou por incluir tudo que queríamos conhecer nessa região num dia só (que era o tempo que teríamos por lá)!
O passeio incluía tanto nos pegarem e deixarem no nosso hotel (contanto que fosse dentro da cidade), quanto o almoço e todas as entradas pros locais listados no pacote! O guia falava tudo em inglês!

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Hot Springs: fontes de águas termais
Depois de uma rápida introdução e apresentação, nosso guia nos levou pra nossa primeira parada do dia: uma das inúmeras fontes de águas termais dessa região da Tailândia!

DICA DA VIDA: Como todos os passeios que chegam aqui usam essas vans pra transportar os turistas, não deixe de memorizar a placa do seu veículo (ou registrar com uma foto) pra vc não correr o risco de entrar no carro errado….kkkkkk!

Claaaaaro que existem outras fontes termais que seriam até mais glamurosas e interessantes de se conhecer….não somos inocentes a esse ponto….mas pra quebrar o galho e conhecermos um pouquinho dessa faceta tailandesa valeu a experiência de pararmos aqui!

Eles literalmente deixam um ovo cozinhar nesse calor! E comem dps! kkkkkk
Os turistas podem comprar um ovo e cozinhá-lo ali mesmo pra comer! 😉

Olha aí as vendedoras de ovos:

Como disse, essa parada não é nada glamurosa ou exclusiva: é tipo um Graal da vida, um desses postos lotados de comércio pra viajantes que temos no Brasil! Tem bastante produto local sendo comercializado, inclusive comida, jóias, artesanato, etc… E banheiros! Aproveitem pra esvaziar o tanque (sempre que fizer uma parada nesses passeios….não preciso dar essa dica né?) antes de seguir viagem!

O que mais achamos legal aqui foi a oportunidade de enfiar os pezinhos nessas águas PELANDOOOO (ou pelo menos tentar enfiar o pé pra sair legal na foto….hehehehe)! Mtoooo quente!!!

O lugar tb tinha várias outras áreas pra serem exploradas se vc tiver mais tempo…

E, como já mencionei, o comércio tb era seu ponto alto….

Um pouquinho do nosso Brasil: batata doce e banana na brasa!

O principal produto dessa região são as pedras preciosas e, obviamente, as jóias criadas a partir delas!

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Chiang Rai e o famoso White Temple
Nossa próxima parada seria dentro da grande cidade de Chiang Rai… Há cerca de 30 anos era legalizada a produção de ópio pra fabricar cocaína, mas hj nao é mais…então eles tiverem q mudar a subsistência pra abacaxi! Por sinal, o abacaxi daqui (principalmente das tribos das montanhas) é bizarramente fresco, eles cortam na hr pra vc comer e nao tem nenhum azedo! NENHUM! É uma coisa de outro planeta de tão bom!
Não estranhe se avistar polícia por toda a cidade…eles ficam aqui pra evitar problemas com as tribos das montanhas, ja que a maioria sao imigrantes ilegais q nao tem permissao de descer e ficar na cidade: eles teriam q vir e comprovar q vão embora em breve!
Enfim…nosso objetivo mesmo seria o famosíssimo White Temple, ou Wat Rong Khun, uma obra mais que excêntrica (pra não dizer doidinha de pedra) de um artista local! Se não bastasse o próprio templo e suas peculiaridades, o local ainda é famoso por ter banheiros de ouro pros turistas se “aliviarem” em grande estilo….hehehehe!

O templo é tão branco, mas tãaaaao branco, que chega a dar dor na vista qdo vc tenta focar nos detalhes! hehehehehe
DETALHE: Qdo chegamos lá nosso guia nos pediu pra esperar num local enquanto ele ía buscar nossas entradas. Dps de nos entregar em mãos, combinou o horário e o local de encontro pra partirmos: teríamos 2 hrs pra explorar como quiséssemos o complexo! Acredite, vc precisa controlar o tempo pq não sobra mto não pra ver tanta coisa!

Difícil conseguir parar pra posar pra fotos nesse fluxo intenso e constante de turistas: super lotado!

Não entendo mto dos costumes religiosos deles, mas essas “medalhinhas” podem ser compradas por qq um que queira escrever seu nome e tb um pedido nelas, pra então pendurá-las pelo templo (tem locais específicos pra isso, claro)!

Taí a segunda maior atração do White Temple: seus banheiros de ouro! hahahahaha… Por que um banheiro de ouro? Vai saber….kkkkkk!

E aí? Vale só fazer o número 1 ou tá liberado o número 2 também? kkkkkkk

Qdo eu digo que tudo aqui é “peculiar”….se liga nas demais obras de arte do artista espalhadas pelo TEMPLO (nada convencionais):

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Blue Temple: quando os discípulos seguem o mestre
Como se não bastasse a excentricidade do White Temple, os alunos e discípulos do seu grão mestre resolveram demonstrar ao “teacher” que tinham aprendido a lição e criaram o Blue Temple, ou Rong Suea Ten! Olha….não sei dizer qual dos dois é mais lindo e interessante, mesmo pq gosto não se discute, mas esse aqui não deixa nada a desejar no quesito imponência! Lindo!!!

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Karen longneck: a tribo original das mulheres “pescoçudas”
A tradição das famosas “mulheres pescoçudas” começou pq os integrantes da tribo acreditavam q os anéis em volta do pescoço espantavam os maus espíritos dos animais q seus maridos tinham caçado para subsistência da tribo… Só as mulheres usam, mas a tradição ta acabando pq o governo tailandês começou a permitir q eles trabalhem legalmente (considerando que a grande maioria deles são imigrantes ilegais do Laos e Myanmar, que deixaram seus países por questões de perseguição política ou religiosa), então as mais novinhas nao querem mais colocar os anéis!
CURIOSIDADE: 90% dessas tribos sao católicas pq, na ocasião em que tiveram q parar a produção de ópio, não tinham nenhuma ocupação, o que foi um prato cheio pros missionários católicos que vinham ensinar ofícios pra eles e acabavam catequisando todos…
ATENÇÃO: Confesso que resisti mto à ideia de visitar essas tribos por me sentir mal em “explorar” sua aparência…sei lá, não me sentia confortável em pensar em tirar fotos delas, ficar olhando….parecia mesmo que estaria num zoológico humano! Mas dps de mto pesquisar eu entendi que o turismo é a maior fonte de subsistência desse povo, e que as mulheres que usam os anéis têm mto orgulho dessa tradição….que elas não se sentem nem um pouco ofendidas pela nossa curiosidade! Mto pelo contrário: uma forma de “humanizar” a sua visita é justamente tentando conversar com elas, estabelecer algum contato, tentar entender seu lado….bater papo, sorrir, interagir!

Na “entrada” da tribo nós encontramos outras etnias vivendo em harmonia com as Karen, como essas duas moças nas próximas fotos…

Nosso guia nos mostrou um “colar” de anéis pra gente sentir o drama e entender um pouco mais o “peso” dessa tradição… SPOILER: é MTO pesado!

Ele nos mostrou fotos dos arquivos sobre as antigas moradoras…

…e como elas ficam qdo retiram temporariamente os anéis (sim, elas podem/devem retirar todos os anéis qdo engravidam ou se adoecem mto seriamente):

Esse é o visual da área que elas aguardam os turistas pra tentar comercializar seus produtos…

Essa mocinha aí embaixo é uma fofa! Um amorzinho tentar conversar com ela (ela não falava mto inglês, mas a língua da mímica e da simpatia ela entende fluentemente)! 😉

Esse menininha é a pessoa mais simpática, esperta e inteligente (dadas as circunstâncias) que já conheci na vidaaaaaa!!! Ela não só falava inglês, como falava espanhol, francês, PORTUGUÊS!!! Tudo que aprendeu sozinha só por interagir com turistas!!! Uma serelepe (e boa comerciante)! 😉

Elas tb vivem de doaçoes, claro! Então se vc tiver uma graninha sobrando da viagem, não hesite em deixar um tiquinho aqui….será de grande valia!

A celebridade mais procurada da tribo é essa senhorinha aí, que fica na última barraca láaaa no fundo….ela já foi fotografada pela National Geographic (veja AQUI)! Tá bom pra vc?!

Adoramos a experiência e o choque de cultura!!! Inesquecível!

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O abacaxi das tribos da montanha: NECESSÁRIO!

A paisagem por aqui vai ser sempre algo parecido com a foto abaixo…e caso vc tb não esteja reconhecendo (como eu antes de ir até a Tailândia): são plantações de abacaxi!
Produto mais fresco e orgânico que esse é impossível, gente! E doce! Meu Deus do céu como é docinho, super suculento….to com água na boca só de lembrar! Comemos MTO! Em todo lugar, mas nessa visita à tribo das Karen foi ainda mais especial pela sensação de estar colaborando um pouquinho…aproveitem sem moderação!
No caminho pra nossa próxima e última parada do dia, o tour parou num restaurante de comida bem local e que, pela lotação, parecia fz sucesso entre locais e turistas! Comida boa, fresca e barata é com a gte mesmo! Que prazer, minha gente…que prazer!
DETALHE: Não se preocupem com o mito de comida mto apimentada nesse país, pq as pimentas vêm sempre separado e a comida quase é sem tempero. Eles prezam mto por temperos e condimentos naturais, então espere mtas ervas, limão, etc…td bem suave! Hummmmmm!

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Golden Triangle: a tríplice fronteira entre Tailândia, Laos e Myanmar!

E pra colocar a cereja no bolo, nada como conhecer o famoso “triângulo de ouro” que demarca a fronteira tripla entre Tailândia, Laos e Myanmar!
Isso mesmo, enquanto estávamos no norte da Tailândia, o dedo do Tiago (à esquerda na foto abaixo) apontava pra Myanmar e o meu dedo (mais branquelinho à direita) mostrava o Laos (e a cúpula dourada do seu casino)!
O vilarejinho aqui é bem focado nos turistas que vêm conhecer essa fronteira, e tem uma variedade de lojinhas e barracas de produtos/comidas locais.
Inclusive existem passeios de barco pra atravessar pras outras margens e “pisar” nos outros países (o que não nos preocupamos em fazer pq já tínhamos passagens garantidas pra cada um deles)!
Em vez disso, usamos as 2 hrs que o guia nos deu pra andar sem pressa pelo vilarejo…afinal, não é todo dia que se está no norte da Tailândia, né?!
Na foto aí embaixo o Tiago foi sondar o mecanismo que eles criaram pros peregrinos doarem dindin pro Buda…por uma “tirolesa de moedinhas”…hehehe!
DICA: Sério, se vc não tiver tempo pra mais nada, vc precisa provar esse sorvete de coco que é feito com MTO coco e servido DENTRO DE UMA CASCA DE COCO! Socorro que delicia!
Ainda tivemos tempo de sobra pra subir com calma num templo que fica no alto de uma montanha…e qdo eu digo SUBIR: foram mtos  degraus! Se preparem!
E na volta de lá, ainda tivemos tempo de passar no Museu do Ópio pra conhecer um pouco mais sobre a história controversa desse produto e seu impacto na região (inclusive os relatos sobre a desova de corpos naquela península pertencente a Myanmar que, segundo contam, era pouco ou quase nada patrulhada…)!
Bom, acho que vcs concordam comigo que esse day tour rendeu mto mais do que esperávamos, né?! Super recomendo! Agora vms deixar o Golden Triangle na memória e seguir viagem….rumo ao Laos!
Nos vemos lá!

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