Camboja – Siem Reap

Ainda mais impressionante ao vivo e a cores, algo para o qual ainda não existem palavras para descrever! 

Vc pode até já ter rodado o mundo e viajado bastante, mas poucos lugares vão te impactar tanto nessa vida quanto o complexo de templos de Angkor… Só acredita em mim e em junto pra entender o porquê desse meu fascínio pela cultura Khmer!

Ficha Técnica de Siem Reap:
Quando fomos pra lá: Janeiro
Temperatura média na época: 29 a 32 graus durante o dia e de 25 a 27 graus à noite
Quantos dias passamos lá: 3 noites e 2,5 dias

O que você vai encontrar nesse post (se preferir, pode clicar nos assuntos pra ir mais rapidinho…rs):
Visto para o Camboja e moeda local
Chegada de busão de Phnom Penh
Transporte em Siem Reap
Acomodação em Siem Reap
Aluguel de bike em Siem Reap
Entendendo o complexo de templos e os tickets disponíveis
CUIDADO com os macacos!
Tuktuk pra conhecer os templos
Angkor Wat: o cartão postal do Camboja!
Angkor Thom: Bayon, Baphuon, Elephants Terrace e mto mais!
Prasat Kravan, Banteay Kdei Temple e Srah Srang
Ta Prohm: os famosos templos de Tomb Raider!
Ta Keo
Preah Khan Temple e Neak Pean
Night Market
Art Center Night Market
Pub Street: onde as baladas acontecem!
Angkor National Museum e Landmine Museum
Khmer Ceramics Centre
Ida pro aeroporto de Siem Reap



Visto para o Camboja e moeda local

Brasileiros PRECISAM de visto pra visitar o Camboja, mas vc tem a opção de deixar pra providenciar isso lá na chegada, ou já sair do Brasil com isso resolvido.

1) Visto na chegada: nos aeroportos costuma ser mais tranquilo pra conseguir “visa on arrival” (VOA) do que nas travessias por terra. Infelizmente, é necessário considerar que há muita corrupção nesses países mais pobres (o que é corroborado por diversos relatos de viajantes pelo mundo todo), então nós optamos por evitar qualquer dor de cabeça e tiramos o e-visa (o visto eletrônico). Caso vc deixe pra providenciar isso lá, verifique os documentos pedidos (e se pede pra entregar foto) e a taxa que vc deve pagar (na nossa época era U$ 30).

2) E-visa: vc resolve tudo nesse site aqui. Leva 3 dias pro seu visto ser emitido e vale por 90 dias da data de emissão. Na chegada ao Camboja, basta levar o seu e-visa, seu passaporte válido (com pelo menos 6 meses de validade a partir da data de entrada), uma foto de passaporte recente formato jpeg ou png (pro caso deles pedirem lá na hora). Na dúvida, levamos fotos impressas e salvas num pendrive. Ahn: custou 40 dólares na época!

Não estranhe pq eles pegam nosso passaporte assim que entramos no ônibus (lá em Saigon), nos devolvem qdo pararmos na fronteira (quando todo mundo desce) e pegam de volta qdo atravessarmos a fronteira do lado do Vietnã, enquanto almoçamos numa área duty free.

Daí nos devolvem pra gente passar pela borda do Cambodia e pegam de volta no busão (e só devolvem quando desembarcamos em Phnom Penh)!

ATENÇÃO: O Tiago usou o passaporte italiano dele (ele é filho de italiano, tem cidadania, portanto) pra entrar e sair do Vietnã (pq daí não era exigido visto), e isso deu ruim quando ele saiu de lá pra entrar no Camboja…onde ele apresentou o passaporte brasileiro com o e-visa. Sim, mesmo mostrando o e-visa, o agente ficou questionando o motivo dele ter usado o italiano no Vietnã e forçou ele a pagar 30 dólares a mais. Se foi extorsão ou não, fica pra sua interpretação…mas nós não achamos certo pq tínhamos tudo ali documentado, tudo apresentado, enfim…quase perdemos o resto do grupo pq nos seguraram um tempão!

A moeda utilizada no Camboja é o Camboja Riel (símbolo KHR). Sua cotação gira em torno de 4.132 KHR pra cada 1 dólar (só pra vcs terem uma ordem de grandeza na cabeça).

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Chegada de busão de Phnom Penh

Nós recorremos, mais uma vez, a Giant Ibis pra irmos de Phnom Penh até o foco da maioria dos turistas que visitam o Camboja: Siem Reap (onde estão os templos de Angkor Wat que vc com certeza já viu em filmes e jogos de video game)!

Veja no meu post de Phnom Penh os detalhes de onde embarcamos lá na cidade para encarar as 6 horas e meia de estrada. A viagem foi super tranquila, com algumas paradas ao longo do caminho igualzinho tínhamos visto na vinda do Vietnã pra cá (detalhes no início desse post e tb no meu post de Saigon).

OBS: Até tem wifi no busão, o que, por si só, já foi uma grata surpresa…mas ele é bastante intermitente.

No caminho fizemos umas duas paradas (a primeira logo após 1 hora de viagem, e a segunda depois que outra hora passou da primeira parada). Elas servem tanto de “pipi-stop”, como pra vc comprar alguma coisinha pra beber ou comer (ou até almoçar, pq em uma dessas paradas eles te dão até mais tempo pra pegar um prato de comida mesmo…

E essa vista do interior do Camboja em uma das paradas?

A chegada lá em Siem Reap é numa “rodoviária” (beeeeeem simplória) atrás do Angkor National Museum (fica aqui). Tem um monte de táxis e tuktuks oferecendo o serviço deles assim que vc desembarcar, mas como pegamos um hotel que ficava a 1km daqui (e, pelo Google Maps, era apenas “uma reta”), nós quisémos ir a pé mesmo…e foi tranquilo! Claro que estamos falando de uma cidade onde apenas as avenidas mais turísticas e as principais atrações têm uma estrutura melhor, então não se espante com a pobreza latente enquanto faz essas caminhadas “off road” (ainda mais depois de algumas semanas viajando pelo Sudeste Asiático, nós já estávamos mais que habituados). Não nos sentimos inseguros em nenhum momento, mto pelo contrário! 😉

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Transporte em Siem Reap

Como eu já disse no tópico anterior, há uma oferta enoooorme de tuktuks pra todo o lado, vc mal pode virar o pescoço que eles já te perguntam se vc quer “carona”. É barato e fácil de se locomover por aqui. No entanto, nós sempre optamos, quando possível, por andar a pé pra ir “degustando” melhor o ambiente…então aqui não foi diferente!

Para explorar os templos a partir do dia seguinte, nós preferimos alugar duas bikes e seguir firme e forte com nossa “liberdade” de ir e vir. É mais cansativo do que fechar um guia exclusivo de tuktuk que te leve onde vc combinar com ele? Muuuuuuito mais! Mas era exatamente essa experiência que nós buscávamos….e não nos arrependemos (mesmo dps de constatar que pedalamos EM MÉDIA 20 km por dia)!

Fala sério….tem que degustar com calma uma vista dessas, né não?

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Acomodação em Siem Reap

Escolhemos nosso hotel baseado no parâmetro “localização”, acima de tudo. Era importante que ele ficasse relativamente perto da área mais “boêmia/turística” de Siem Reap, onde passaríamos as noites, mas que tb ficasse “na cara do gol” pra irmos explorar os templos. Lógico que, se possível, seria legal se ele ficasse próximo da rodoviária por onde chegaríamos….e o Parklane Hotel nos atendeu em tudo isso e mais (fica aqui)! E ainda era barato!

A recepção já nos agradou bastante, muito bonita, arejada, bem decorada….e ainda trouxeram sucos geladinhos, água e toalhinhas úmidas pra gente “respirar” enquanto fazíamos check-in! Os quartos eram suuuuuper confortáveis, espaçosos e tb mto bem decorados. Adoramos e recomendamos para quem se interessar!

OBS: Parece ser um costume dos hotéis pelo Sudeste Asiático (pelo menos em todos esses lugares que já visitamo) que eles dêem uma garrafinha de água por hóspede de graça na sua chegada…deixam lá no quarto como cortesia. 😉

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Aluguel de bike em Siem Reap

E bem na frente do nosso hotel conseguimos alugar nossas bikes pra explorar os templos nesses próximos 2 dias. Em geral, uma bike “tradicional” custava em torno de 1 dólar por dia, mas vc tb tinha a opção de alugar bicicletas mais próprias pra trilhas, como mountain bikes (por 3 dólares naquela época), ou tb bicicletas elétricas ou motinhos (nem chegamos a sondar o preço).

ATENÇÃO: Vc precisa deixar um documento com foto com eles lá….isso mesmo! Bateu um desespero na hora de pensar em deixar nossos passaportes, maaaaaassssssss, como eu sempre digo: viajantes experientes sabem os “paranauês”…. Tiago deixou uma cópia em papel mais grosso (e plastificada) que ele sempre carrega da página principal e da capa do passaporte italiano dele! Eu não precisei deixar nada, eles só pediram um documento pra gente!

ATENÇÃO 2: Eles te dão recibo bonitinho do aluguel…guarde!

Logo de cara a gente já entendeu porque tinha tanta oferta de passeios fechados nos hotéis e em qualquer lugar que a gente fosse: cansa pedalar tanto assim, viu? E olha que essa que vos escreve pedala a vida toda, pelo menos desde que me conheço por gente… Mas nós seguimos firmes e fortes no propósito de “degustar” esse lugar no nosso ritmo…

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Entendendo o complexo de templos e os tickets disponíveis

Quando se fala em Siem Reap, é muito comum se enganar que estamos falando “apenas” de Angkor Wat, e, mais ainda, que se trata de uma área restrita com templos espalhados em volta…. Mas, na verdade, trata-se de uma ENORME concentração de riquezas e belezas arquitetônicas, que vão desde a maior construção religiosa do mundo (Angkor Wat), passando por uma das mais esquisitas (Bayon), até a confusão entre natureza e civilização (Ta Prohm)!

Isso sem contar outros diversos sites que teriam um destaque mundial caso estivessem localizados em qq outro canto do planeta, mas que, aqui, acabam sendo “ofuscados” frente a esses locais mais populares que citei!

Na estrada principal da cidade para os templos vai ter uma placa pra vc “quebrar a direita” para ir até a ticket booth, a cabine onde pode adquirir seu ticket. Desse placa, vc ainda “anda” (pedala, no nosso caso) mais 3 km até o local onde ficam os guichês (aberto, diariamente, das 05 às 17:30).

Vc pode optar por um ticket pra 1 dia, (na época: U$20), 3 dias (U$ 40) ou 7 dias (U$60). Caso vc esteja se perguntando, nós compramos os tickets pra 3 dias, já que teríamos 2 dias inteirinhos pros templos!

A foto que será impressa no seu ticket é tirada na hora, tá?

CURIOSIDADE: Tinha uma loja enoooorme da Havaianas lá do lado dos guichês!!!!

DICA: De lá da pra seguir pros templos por uma estrada paralela, vc no precisa voltar ãqueles 3km até a avenida princial!

ATENÇÃO: Por QUALQUER estrada que vc chegue aos templos, vc vai encontrar checkpoint dos tickets, assim como pra acessar os principais templos! Ser pego sem ticket nos templos é passível de multa de U$ 100!

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CUIDADO com os macacos!

Só vou dizer isso aqui: CUIDADO COM OS MACACOS! Não pense que, por eles serem fofinhos e estarem relativamente “acostumados” com a presença humana, vc pode se aproximar livremente…ou mesmo passar próximo ao local que eles estão…

Esse video foi feito no momento exato que o Tiago era LITERALMENTE atacado por um macaco só por passar na frente dele… Enquanto eu filmava lá na frente, feliz e contente, pq estávamos passando por um grupo imenso de macaquinhos, Tiago “sumiu” e só dps me disse que estava tentando se desvencilhar do macaco que tentava se agarrar em seu pé e sua perna… Hj a gente dá risada…mas pense no susto! E olha o taaaanto de gente que estava parada ali justamente pra ver esse grupo de perto? Talvez seja até por isso que o pobre bichinho estava “estressado”… Ahn, claro: ninguém se machucou, nem macaco, nem humano! 😉

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Tuktuk pra conhecer os templos

Na época, os passeios que sondamos nos hotéis cobravam em torno de 15 dolares por dia, sendo que vc passaria o dia todo de tuktuk em uma rota pré-determinada por eles….por um mínimo de 2 dias pra vc conseguir ver tudo! Claro que vc poderia tentar negociar algo com algum motorista de tuktuk “avulso”, mas todos eles acabam praticando os mesmos preços…

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Angkor Wat: o cartão postal do Camboja!

Angkor Wat foi o centro político e religioso do império Khmer e, em seu apogeu, tinha uma população de 1 milhão de pessoas (em comparação, Londres era uma pequena cidade de 50mil habitantes, tá bom pra vc?). Cumpria as funções de templo principal (inicialmente hinduísta) e abrigava o palácio real.

CURIOSIDADE: Foi construído pelo rei Suryavarman II (de 1113 até 1150 d.C.), que alcançou o poder após assassinar o então rei Dharanindravarman, saltando sobre ele enquanto o monarca passeava no seu elefante!!! Babado!!! E é justamente por esse “acontecimento” que alguns historiadores opinam que as colossais dimensões deste templo estão motivadas em parte pelo desejo dele de se autoafirmar e rechaçar quaisquer rumores de ilegitimidade…

De qualquer forma, sem dúvida essa é a construção mais famosa do complexo, representando o paraíso na Terra (o Monte Meru dos hindús, o equivalente ao Monte Olympus dos gregos)! Cada “rei-deus” que dominou a região quis deixar o lugar ainda melhor, portanto, ao contrário de outras construções aqui, esse templo não foi destruído ao longo dos anos, já que foi sempre preservado!

Aí embaixo estão algumas fotos da parte onde vc encontra o “comércio” no entorno de Angkor Wat, lotaaaada de barraquinhas, trailers, mas tb de um restaurante/café bem mais estruturado.

ATENÇÃO, ATENÇÃO: Via de regra (pra qualquer templo aqui no complexo), sempre procure a área onde tem mais bikes já paradas pra vc estacionar a sua (ou melhor: prender a sua, nem que seja apenas uma bike na outra…já dificulta pra gente mal intencionada)!

DICA: Tem banheiros perto de todos os principais templos (destaque pro banheiro na entrada do Ta Prohm, que ainda vou falar sobre, pq ele é excelente e grátis pra quem tem ticket do parque).

Mas vamos entrar no famoso e LIIIIINDOOOOO Angkor Wat? Ele é rodeado por um fosso e, circundando a parte interna do fosso, tem uma cadeia de 800 metros de baixo-relevos que devem ser vistos no sentido anti-horário!

A torre central, com seus 31 metros de altura com relação ao 3º nível. é responsável pelo ar sublime do conjunto todo!

E agora….nos resta babar nessas galerias incríveis, em todas as artes em baixo-relevos nas paredes, em todos os detalhes dos degraus, torres, estátuas, pátios…

Sério…eu ainda não acredito que estive nesse lugar…até hoje…

É possível subir nesses recintos (antigamente reservados apenas a altos sacerdotes e o rei), mas atenção para a sua vestimenta: eles não permitem que vc se enrole em véus ou se cubra com qualquer pano, vc precisa estar de calça e com os ombros cobertos (ou seja, eu dancei, só o Tiago subiu).

Será que vale a pena???

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E ainda tinha algumas dessas construções ao redor do complexo principal….e que tal esse cavalinho estacionado ali?

Inesquecível!

Hora de partir pro próximo complexo aqui “pertinho”…como eu disse, vc encontra uma área de comércio e muita sinalização para banheiros perto dessas atrações principais (veja a placa abaixo):

PS: Beba MUITA água! Nós aproveitávamos esses “centrinhos comerciais” perto dos templos pra reabastecer nossas garrafas (o garrafão de 1 litro de água era 1 dólar, e achávamos em todo lugar)!

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Angkor Thom: Bayon, Baphuon, Elephants Terrace e mto mais!

Próxima parada: Angkor Thom! Angkor Thom significa “Great Angkor” ou “Great City”, e seu conjunto todo é ainda mais grandioso que o de Angkor Wat (se é que isso é possível)!

Passando pelo imponente Tonle Om Gate (o portão sul) ao final de sua ponte igualmente incrível…com todas essas faces te encarando na sua chegada à última sede do império Khmer!

Perdoem o vídeo tremido, mas era difícil filmar, pedalar, desviar das pessoas, tomar cuidado com os carros e tuktuks….tudo isso enquanto ficava embasbacada pelo portão chegando! kkkkkk

Parece “só um portão”, mas é uma emoção tão grande passar por eles a primeira vez…

O rei Jayavarman VII (que reinou de 1181 a 1220 d.C.) expulsou os invasores cham (um povo de etnia austronésia do sudeste asiático, entre o Camboja e o Vietnã) e as fronteiras do império ampliadas. Este importante rei abandonou o hinduísmo e converteu-se ao budismo (do ramo Mahāyāna), e estabeleceu a nova capital do império Khmer na província vizinha de Angkor Thom, com Bayon sendo seu novo templo principal.

Talvez a característica pela qual o Bayon seja mais reconhecido mundialmente é a multidão de rostos de pedra com aspectos serenos e sorridentes nas suas muitas torres, portais, colunas, etc… Podemos dizer que é um perfeito exemplo do egocentrismo do rei: são 54 torres góticas decoradas por 216 rostos gigantes de Avalokiteshvara (que é um ser iluminado, a manifestação de todos os Budas)…que, CONVENIENTEMENTE, se assemelham de forma assustadora ao rei! 😉

Ahn: tá sempre lotado, viu? Mas dá pra entender o fascínio das pessoas com esse lugar, né?

Quando (e se) vc achar um lugarzinho pra chamar de seu, aproveite e tire um tempinho pra digerir o ambiente a sua volta…

Simplesmente ÚNICO!

E nos embrenhando um tiquinho mais no entorno do Bayon, já nos deparamos com mais um templo incrível, cercado de uma paisagem ainda mais deslumbrante….

Trata-se do Baphuon, um templo hindu que foi destruído nas guerras e está sendo reconstruído aos poucos…

Outra atração simplesmente IMPERDÍVEL aqui em Angkor Thom é o Terraço dos Elefantes (se bem que é bem improvável que vc não vá passar por aqui algumas vezes em suas explorações….está no meio do caminho de tudo)….

Essa antiga praça era usada para eventos e paradas públicas, sempre carregadas de pompas e nobreza… Tente visualizar isso aqui no seu apogeu, lotada de gente, com os tradicionais elefantes desfilando, a infantaria…etc etc etc…

Sério: o lance é estacionar a bike e sair explorando cada curvinha desses edifícios magníficos… E assim chegamos no Terraço do Rei Leproso: acredita-se que aqui era o antigo crematório real, por conta da estátua (agora uma réplica) na sua entrada (topo) representando um rei leproso, ou melhor, o deus da morte Yama!

E foi justamente seguindo esse conselho, explorando as imediações do Terraço dos Elefantes, que nos deparamos com mais templos, mais budas…mais lagos incríveis…no meio da floresta!!!

Tinha até placa sugerindo um possível itinerário pra turistas perdidos como nós dois….

Se vc quiser saber o nome pra não se perder (como a gente), esse aí embaixo é o Prasat Preah Palilay:

Aqui é o Tep Pranam….uau:

E, pra fechar esse primeiro dia com chave de ouro, demos de topo com o Phimeanakas….assim….preservado pela selva…no meio do nada!

O sol estava se pondo, o dia indo embora….e aqueles barulhinhos típicos de floresta começavam a se acentuar…. Foi o suficiente pra apavorar a pessoa que vos escreve! Kkkkkkk

O que dizer do marido que pede pra vc tirar uma foto dele te dando beijinho, mesmo depois de vc falar que estava toda suada e grudenta? É pra acalmar qualquer medo dessa floresta cambojana, né não?

Depois dessa, hora de ir descansar, tomar um banho…e nos prepararmos pro dia seguinte de muitas pedaladas!

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Prasat Kravan, Banteay Kdei Temple e Srah Srang

Começamos o nosso dia explorando a área à leste dos complexos de Angkor Wat e Angkor Thom, um lugar que sequer tínhamos passado próximo no primeiro dia… Nossa primeira parada foi Prasat Kravan, esse pequeno templo hindu do século X composto por cinco torres de tijolos avermelhados em um terraço comum…

Em seguida, fomos até Banteay Kdei, um templo e mosteiro budista em excelente estado de conservação, recheado de estátuas originais!

Dali estávamos praticamente na frente do icônico lago Srah Sang:

Essa lago, ou melhor dizendo, lago Real (com R maiúsculo porque era do rei mesmo) era usado para banho, sendo um local de purificações prav botar no chinelo todo e qualquer outro local de purificações…olha isso!

Reenergizados pra voltar a pedalar…muito!

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Ta Prohm: os famosos templos de Tomb Raider!

Hoje era o dia! O dia que toda pessoa que já ouviu falar em Tomb Raider sonha: hora de conhecer o templo onde Lara Croft foi filmado! Sim, aquele primeiro filme, láaaaaaaaa atrás, com a diva Angelina Jolie!

CURIOSIDADE: Estou escrevendo esse post com “apenas” 5 anos de atraso…eu voltei grávida desse mochilão pelo Sudeste Asiático (sim, totalmente planejado), e minha filha (que acaba de comemorar 5 aninhos há alguns dias) escolheu como tema de aniversário “Exploradora de tumbas nas florestas do Camboja”. Tá bom pra vc? Sim, ela é muito mochileirinha, tem MUITOS países no currículo (assim como a irmãzinha mais nova, que nesse momento tem 2 aninhos)… Elas já rodaram esse mundo como vcs ainda vão ver aqui no blog….e ela se apaixonou pela Lara Croft quando comecei a contar pra ela sobre suas aventuras enquanto visitávamos as ruínas de Petra há alguns meses…tema para próximos posts…kkkk)! 😉

A selva retomou o seu lugar e diversas árvores (e seus troncos) envolvem as construções, nos lembrando da grandiosa fertilidade e do poder supremo da natureza! Com suas paredes e baixo-relevos tomados por árvores seculares, musgos e outro tipo de vegetação, esse é realmente um local perfeito pra rodar filmes cheios de mistérios… By the way, além de ter sido a base para o filme Tomb Raider (Angelina Jolie), aqui tb foi filmado Indiana Jones (Two brothers)!

Sério…não tem como não se sentir uma “exploradora de tumbas” (pra quem leu sobre minha filha) num lugar desses…

Olha essa árvore:

Esquece: olha essaaaaaaa!

Que tal essa? (E vcs viram que tá “pouco cheio” de gente, né?)

DICA: Eu já disse antes, mas tem toilets perto de todos os principais templos…só que o banheiro na entrada do Ta Promh é excelente e grátis pra quem tem ticket do parque! Aqui tb aproveitamos o vasto comércio local pra sentar, tomar um suco de manga PERFEITOOOO e almoçar um ensopado de peixe no côco DIVINO!

É lotado? É. É caótico? Sim. Vale a pena? DEMAIS.

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Ta Keo

Quem disse que o Camboja não tem pirâmides? Vá visitar o templo Ta Keo, ali pertinho de Ta Prohm, e vc vai ver:

E, olha….que subida, viu? Que degraus! PQP…de dar medo!

Se o Tiago, com essas pernas enormes, ralava pra subir cada degrau….pense num mero “mortal” como eu?!

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Preah Khan Temple e Neak Pean

Nota importante: passando pelo Victoria Gate é sempre digno de registro, não importa que vc já tenha feito isso algumas vezes durante essas pedaladas…

Chegando em Preah Khan, uma das maiores e mais impressionantes construções do complexo!

Esse lugar foi uma universidade budista, e abrigou cerca de 1000 professores. É dedicado a Buda, Brahma, Shiva e Vishnu!

Dali, usamos nossa última fonte de energia vital para pedalarmos (muito) até Neak Pean, o templo das águas!

Gente, é surreal a experiência de chegar nesse lugar…olha isso! Água por todos os lados!

O dia já estava indo embora, estava começando a escurecer…mas isso não tirou a beleza desse templo! Ele tem uma enorme piscina quadrada rodeada por quatro outras piscinas quadradas menores, com uma ilha circular no meio:

Mais um lugar que vai entrar pro rol de coisas incríveis que já vimos nessa vida…

Hora de pedalar de volta pro hotel depois de vivenciar coisas tão incríveis e marcantes…que dia, pessoal…que dia!

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Night Market

Se eu não tivesse ficado tão embasbacada com todos aqueles templos, eu diria que vale a pena vir pra Siem Reap nem que seja só pra curtir a night daqui! hehehehe! Pq sim, além de todo o charme diferenciado dessa cidade, toda arrumadinha, charmosa, acolhedora, animada, a noite daqui bomba!!! A Night Market daqui (aqui), a feira noturna, tem de tudo um pouco: comidas, roupas, artesanato, souvenirs….vida!

Confesso que, desde o primeiro instante que pisei nesse night market, o que eu mais queria provar era esse tipo de “sorvete frito” que tinha pra todo lado, sempre cheio! Agora pode até ser modinha em várias cidades brasileiras, mas na época eu nunca tinha visto isso em nenhum lugar que não fosse na Ásia!

Yummy!

Posso fazer uma recomendação do coração? Nós jantamos um dia nesse restaurante (aqui) bem próximo ao “fervo” da noite de Siem Reap e foi uma delicinha… Fomos super bem atendidos, e ainda nos apaixonamos pela responsável pelo nome do lugar: a filha do dono, a Karo!

Não é uma fofura? Olha esse sorriso!!! Ela já deve estar uma moça hj em dia…mas se a simpatia da família continuar igual, vcs estão bem servidos! 🙂

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Art Center Night Market

Ali pertinho vc também encontra um mercado (uma feira) bem mais focada em arte e artesanato local, o Art Center Night Market (fica aqui). Vale super a pena dar uma conferida nos produtos deles e prestigiar os artistas cambojanos…

E a ponte ali na frente da feira é algo que vc tb deve conhecer (ignore a baixa qualidade dessa câmera antiga que eu tinha na época)!

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Pub Street: onde as baladas acontecem!

Agora, se tem um lugar em Siem Reap que a criança chora e a mãe não vê, esse lugar é a Pub Street! Eu ouso dizer que ela é uma versão cambojana (portanto, com todas as características desse país incrível) da Khao San Road em Bangkok (veja meu post aqui)…

A energia daqui é contagiante!

Pega essa vibe….só doido! kkkkkk

Então não tivemos dúvida que aqui seria um lugar perfeito pra gente experimentar, pelo primeira vez, o famosíssimo churrasco cambojano (devidamente acompanhado por geladíssimas cervejas locais)….

Pega a apresentação do churrasco:

Nós escolhemos essas carnes aí: frango, vaca, porco, peixe espada (tudo normal, até então), crocodilo, canguru e tubarão…tá bom pra vcs?

Aqui tem as opções que os restaurantes geralmente oferecem:

Olha aí o moço ensinando a gente a forma correta de fazer nosso churrasco:

Que tal?

Outro lugar imperdível é o bar “Angkor What?” (que merece uma visita só pelo nome hiper criativo e bem humorado):

É “turistão”? Claro, né gente…toda essa área aqui é voltada pros turistas…mas isso não é demérito quando vc está consciente do que está “comprando”, uai! A energia do lugar é super bacana, então vale tirar um tempinho pra tomar umas geladas aqui sim…

Tim-tim direto do Camboja!

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Angkor National Museum e Landmine Museum

Nós, infelizmente, não tínhamos tempo pra visitar essas outras atrações super legais daqui de Siem Reap, mas isso não quer dizer que eu não deixaria essas dicas pra vcs, né?

O Angkor National Museum (fica aqui) é um museu arqueológico que coleta, preserva e exibe artefatos encontrados aqui na região de Angkor. Ele também tem muitas informações sobre a cultura da civilização Khmer!

J´á o Landmine Museum (fica aqui) tem uma atmosfera bem diferente, visando mostrar os horrores trazidos pela guerra, mesmo décadas depois do seu “fim”… Tudo começou com um garoto, Aki Ra, que teve a iniciativa de sair procurando minas ainda ativas na região usando apenas uma vara….e armazenando-as em casa depois de desativa-las! Ele, então, começou a cobrar 1 dólar de turistas que quisessem ver o seu “arsenal”… nascia aí o museu!

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Khmer Ceramics Centre

Fica aqui a dica pra quem quiser conhecer mais de perto essa arte milenar do Camboja no Khmer Ceramics Centre (fica aqui). É uma organização que estuda e compartilha as técnicas ancestrais de cerâmica Khmer, apoiando o desenvolvimento da arte cerâmica Khmer contemporânea:

Se vc quiser, vc pode colocar literalmente as mãos na massa pagando uma taxinha pra ter uma aula (na nossa época variava de 15-25 dólares):

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Ida pro aeroporto de Siem Reap

Hora de dizer tchau pra Siem Reap e para o Camboja, pq nossa aventura pelo Sudeste Asiático precisava continuar….mas se tem uma coisa que temos certeza nessa vida é que ainda vamos voltar pra cá! Esse país é incrível!

Pedimos pro pessoal da recepção do nosso hotel pra chamarem um motorista de tuktuk pra gente e foi assim que fomos pro aeroporto, no melhor estilo cambojano (pagamos menos de 7 dólares pra fazer os 8 km até lá, o que levava menos de 15 minutinhos)…

Espero que vcs tenham curtido e viajado um pouquinho com a gente por esses templos incríveis….nos vemos agora no Myanmar! Beijokas!

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