Hora de explorar o lado místico e espiritual de Bali!
Talvez seja o coração de viajante falando, pode até ser que muitos de vocês não tenham experiências similares para entender a importância de Bali em nossas vidas…mas o fato de ter um lugar que, sempre que vc botar os olhos sobre ele no mapa, vc vai lembrar que dali “saiu” o seu (primeiro) grande amor…é algo surreal de tão bom! Sim, pode até ser que não tenhamos curtido Bali em sua plenitude, que nem tenhamos entendido o que Bali representa para amantes de praias como nós…mas carregamos a certeza de que Bali proporcionou algo único pra gente e que ainda nos veremos muitas vezes, agora devidamente acompanhados das nossas duas mochileirinhas sinixxxxxtras! Só vem, que vc vai entender do que tô falando…kkkk!
Ficha Técnica de Bali:
Quando fomos pra lá: Janeiro e Fevereiro
Temperatura média na época: 29 a 32 graus durante o dia e de 21 a 23 graus à noite
Quantos dias passamos lá: 4 noites e 3,5 dias
O que você vai encontrar nesse post (se preferir, pode clicar nos assuntos pra ir mais rapidinho…rs):
Visto para Indonésia e moeda local
Chegada no aeroporto de Bali
Acomodação em Bali
Aluguel de moto em Bali
Ubud e arredores
Puri Taman Ayun: polêmicas com as tradições locais
Pasar Seni Ubud: Mercado de Artesanatos
Floresta dos Macacos
Tegalalang Rice Terrace: campos de arroz
Pura Tirta Empul: o templo das águas
Gunung Kawi: templo na rocha
Goa Gajah: cavernas e piscinas no submundo dos deuses
Café Luwak: pagando caro pra comer cocô!
Mais dicas do que vc pode fazer por lá
Taxa de partida de Bali
Visto para Indonésia e moeda local
Brasileiros viajando a turismo para a Indonésia PRECISAM de visto, mas ele pode ser tirado “on arrival” (VOA: visa on arrival), ou seja, na chegada (seja via aeroporto ou porto marítimo)! Atualmente, o valor do VOA está U$ 35 e é válido por 59 dias.
ATENÇÃO: Guardar o pedaço do ticket de chegada a Indonésia porque será preciso apresenta-lo na hora de SAIR do país!
Em resumo, brasileiros precisam ter passaporte válido por, no mínimo, mais 6 meses (a partir da sua data de chegada), deve guardar seus cartões de embarque/desembarque (ou seja, passagens aéreas ou marítimas), e provar que temos fundos pra nos manter lá (nós carregamos um extrato bancário recente, mas nem pediram). Daí, basta procurar os “VOA Counters” (siga as placas), onde o pagamento do visto pode ser feito em dólar americano (usando notas de dinheiro) ou cartões (visa e master).
A moeda em uso na Indonésia é a rúpia que, geralmente, vc vai encontrar sob a denominação “IDR” ou a escrita “rupiah”. Atualmente, IDR 1 vale R$ 0,00034, ou seja, pra começar a brincar vc precisa considerar que cada IDR 1000 vale R$ 0,34!
PS: Do lado de fora do aeroporto vc já encontra alguns ATMs (caixas eletrônicos) pra vc já sacar algum dindin até chegar no seu hotel ou encontrar um lugar melhor pra fazer câmbio!
Tirando o fato de termos enfrentado nossa pior experiência com turbulência na chegada a um aeroporto, ainda que todo aquele chacoalho absurdo parecesse normal pra tripulação, o aeroporto de Bali é muito bonito! E melhor: tem wifi liberado!
Mas eu não vou repetir aqui tudo que eu já detalhei (muito bem detalhadinho) sobre as formas de ir e vir do aeroporto de Bali no meu primeiro post de “Bali – Península Bukit” (mais especificamente, nessa seção aqui)! Espia lá, pq tem dicas de táxi, shuttle e alguns alertas bem sérios!!
Bom, pra vc entender o motivo das minhas reclamações do nosso hotel em Bali (e as razões pelas quais eu AMO relembrar nossa estadia lá….hehehehe), vc precisa ler esse trecho aqui do meu post sobre a Península de Bukit.
DETALHE: Só pra aguçar a sua curiosidade, exatamente 1 mês depois da nossa estadia aqui, descobri que estava grávida da nossa primeira filhota (pq, nesse momento que escrevo isso, já temos duas mochileirinhas…hehehe) e, pelas contas do obstetra, é 99% de certeza que ela foi feita aqui em Bali…nesse hotel!
😉
Eu acredito que 9 em cada 10 turistas em Bali optam por alugar uma motinho pra poder se deslocar mais livremente pela ilha… Claro que vc pode escolher uma bike, como já fizemos em Siem Reap e em Bagan, por exemplo, mas pelo tamanho da ilha eu sugiro uma moto!
Como eu já falei tudo e mais um pouco sobre aluguel de motos e sobre como se locomover pela ilha (que não pode ser feito de Uber livremente, por exemplo) no post da Península de Bukit (nesse trecho aqui), não vou repetir tudo né? Corre lá pra entender melhor!
Ubud, que fica no interior da ilha, naquele pedação maior ao “norte” daquele gargalo onde fica o aeroporto, é o centro artístico de Bali. Fica afastado das praias e daquela vibe surfista que vimos no primeiro post, mas é aqui que você vai se deliciar com os campos de plantação de arroz, com os melhores cafés do mundo, com templos incríveis e muitas paisagens de tirar o fôlego! Por exemplo, a pouco mais de 9 km do centrinho de Ubud está o surreal Tegallalang Rice Terrace (ou Rice Fields): algo imperdível na sua passagem por Bali!
Muuuuuitas empresas oferecem day tours ou até passeios mais longos para aquela região (além de vc poder optar por se hospedar aqui, obviamente, pra já ficar mais perto de tudo desse lado). Pra deixar alguns exemplos de empresas pra vcs, montei essa listinha (que consultei na época):
1) Bali Ubud Tour: passeios por U$ 53 por carro ou U$ 42 por pessoa (que incluía alguns outros benefícios)
2) Bali Star Island: o tour pela região saía por U$ 45 por pessoa
3) Bali Rafting Tour: saía em torno de U$ 40 por carro
4) Bali to Bali: também U$ 40 por carro
Contudo, enquanto eu pesquisava (muito) sobre os destinos que gostaríamos de incluir no nosso mochilão pelo Sudeste Asiático, encontrei no Blog da Expressinha a sugestão de contratar um guia chamado Wayan Budiasa. Ela deixava o contato do Wayan, e nós não poderíamos concordar mais com ela sobre a qualidade do serviço dele! Entramos em contato com ele, negociamos tudo que gostaríamos de fazer* e pronto! Foi perfeito! Na época, ele cobrou IDR 600.000.
*VANTAGEM: Fiz nosso próprio roteiro, nada de seguir aqueles scripts engessados que todas as empresas propõem… Afinal de contas, tinham muitos lugares que não nos interessava, enquanto outros, que sempre quisemos ir, ficavam de fora!
CONTATO DO GUIA:
Wayan Budiasa: wayankrisna89@yahoo.co.id
Tel – 081 236 00 812 e 081 936 235 898
Vc já acerta tudo com ele por whatsapp, ele fala inglês!
O aluguel do carro para o dia todo saía por IDR 500.000, mas teríamos que pagar os estacionamentos a parte nas atrações** (variam de IDR 2000-5000 ou U$ 0,16-0,40).
**Na época, eu sondei nesse site os valores de entrada para as principais atrações de Bali (da ilha inteira), mas vou deixar aqui pra matar a curiosidade de vcs!
OBS: Mulheres menstruadas não podem entrar nos templos…e o uso dos sarongs (aquelas saias longas) é obrigatório, mas geralmente eles emprestam na entrada!
O roteiro que eu sugeri pra ele incluía:
1) Puri Taman Ayun;
2) Pasar Seni Ubud: Mercado de Artesanatos;
3) Floresta dos Macacos (sugestão dele e de todos os tours existentes aqui…mas nós queríamos abrir mão dele);
4) Tegalalang Rice Terrace;
5) Pura Tirta Empul;
6) Gunung Kawi;
7) Goa Gajah;
8) Degustação do café Luwak: considerado o melhor e mais caro café do mundo.
Puri Taman Ayun: polêmicas com as tradições locais
Nossa primeira parada com nosso guia Wayan foi no Puri Taman Ayun. Esse lindo templo, com enormes pagodas e portais, tem jardins naquele estilo super tradicional da Indonésia. Na época, pagamos IDR 15,000 (U$ 1,20) pra entrar.
Mas, Magu: por que vc escreveu que tem polêmica por aqui?
ATENÇÃO: É pq aqui rola briga de galo frequentemente, uma forte e contínua tradição local. Infelizmente, nem tudo que aprendemos em nossas viagens pelo mundo são coisas positivas ou que devam ser copiadas…vc tem que colocar em prática seu senso crítico “de vez em quando”. E não: nós não assistimos a briga de galo.
Fora isso, o templo é lindíssimo (mesmo debaixo de uma chuvinha chata e contínua que teimava em cair):
No final das contas, a chuva até que não atrapalhou tanto (salve o guarda-chuva)!
Pasar Seni Ubud: Mercado de Artesanatos
De lá, seguimos pro centrinho de fato de Ubud, onde poderíamos visitar o Pasar Seni Ubud, o Mercado de Artesanatos daqui (entrada grátis). Pudemos perceber que o mercado tem umas partes mais “feias” e outras mais interessantes…o lance é explorar (e barganhar sempre)!
CUIDADO: Do nada passa uma moto acelerada nessas vielas do mercado, viu? Se vc ouvir um motor, é melhor encostar no cantinho e rezar! hahaha
Tem mtas lojas de artistas que pintam, ao vivo, aquelas camisetas renomadas entre os surfistas…e daí não rola mta barganha, pq a marca pesa!!! hehehe
Além do mercado, tudo aqui em Ubud gira no entorno das ruas Jalan Raya Ubud e Jalan Hanoman (além da Monkey Forest Road). Tem muuuuuito comércio, muitas lojinhas estilosas, muitos cafés e restaurantes super charmosos por aqui!
Passamos na frente do Ubud Palace, mas decidimos não entrar pra priorizar outros templos ao longo do dia:
DICAS: Eu cheguei a montar uma listinha de restaurantes que foram recomendados nos diversos blogs que li sobre Ubud…então aí vai de lambuja pra vcs: Casa Luna, Bridges, Café Lotus, Nomad, Cinta Grill, Siam Sally e o Kafe (nesse último, servem o tal café Luwak, nome do bichinho q mastiga e CAGA os grãos pra daí virar café… Mas nós vamos “in loco” experimentar esse café! Hehehe)
Nós acabamos escolhendo um restaurante com bastante aparência de tradicional entre os locais (só entravam nativos e os funcionários mal falavam inglês):
Demoramos um tiquinho pra entender o esquema deles, mas, pelo visto, dependendo do que colocávamos no prato, eles nos davam um cartão de uma determinada cor porque era mais ou menos barato….e a gente se sentava no chão, sem sapatos, numa mesinha super baixinha! Muito legal (e delicioso)!
Olha, a Floresta dos Macacos está presente na lista de desejos de 9 entre 10 visitantes de Bali…mas nós não estávamos tão interessados assim por motivos de “já vimos macacos por todos os lados aqui no Sudeste Asiático”! Hehehehe! Eu escrevi, inclusive, um tópico só sobre isso no post de Siem Reap, no Camboja, pra alertar sobre o perigo de ficar se aproximando demais dos macacos (veja aqui)!
Enfim, mas vc pode ser um dos interessados em visitar a famosa Floresta dos Macacos de Bali (que fica aqui), essa reserva que mantém a macacada solta! Você paga pra entrar lá (cerca de IDR 50,000, uns U$ 3,20).
Alguns locais exibem placas alertando para macacos maiores e mais perigosos (onde vc não deve ir)!
MTO CUIDADO com eles: eles roubam tudo de todo mundo!
Tegalalang Rice Terrace: campos de arroz
Talvez a maior atração de Bali depois das suas praias, os terraços de arroz, ou campos de plantações de arroz, são um “must-see” pra quem estiver por aqui! Era um dos lugares que eu não abria mão de conhecer, fizesse chuva ou temporal! hehehehe
O Tegalalang Rice Terrace é, talvez, o arrozal mais famoso de Ubud, e já virou até clichê por aqui! Mas eu te garanto que ainda vale a pena o “esforço”… Só o caminho pra lá já era um deleite (mesmo com o video todo molhado da chuva que apertava):
A rua da entrada pro Tegalalang é um caos, uma zona…mas nada que nosso super Wayan não desse jeito! Ele nos deixou próximo à entrada e foi estacionar (nos dando tempo livre pra passarmos quantas horas quiséssemos lá):
ATENÇÃO: Ficar esperto com os locais que estão lá só pra bater fotos com turistas em troca de dindin…tem bastante disso! Basta dizer “no, thanks” e tá tudo certo! 😉
A entrada custava, na época, IDR 10,000 (algo como U$ 0,80)…baratinho!
Ao começar o passeio, vc vai se deparar com plaquinhas dizendo que vc está se embrenhando nas plantações por sua conta e risco…que eles não se responsabilizam se vc se machucar, cair, escorregar, perder algo…etc!
Tem uns pontos pra café, chá, água pelo caminho (apenas no comecinho do passeio, enquanto ainda tem uma trilha explícita de concreto):
Essa “pontezinha” é o ponto final do local oficial que vc pode ir sem “riscos”…ou seja, daí pra frente é plantação mesmo, então vc vai se sujar, tem água, tem gente trabalhando, não tem corrimão pra subir nem descer de lugar algum…vai só na fé!
Dito isso, saiba que, se vc estiver de chinelo como nós estávamos, vc vai se melecar todinha! Hehehehe! Tem muita lama normalmente (e ainda mais nessa época de chuvas, claro). Curiosamente, eu ainda acho melhor usar chinelo do que tênis, porque o trabalho pra limpar a sujeira seria absurdo! A gente só jogou uma água no pé na saída e pronto!
ALERTA: Escorrega bastante, viu? Então vai devagar e dê risada quando vc cair….pq vc tem grandes chances de cair! hahahaha!
Pra subir foi fácil….pra descer: que pena que não filmamos os tombos (não nossos, dos turistas que estavam lá tb)! hehehe
Um mirante pra admirar essa vista:
Que vista, gente!
E quando percebemos que quase largamos nossa GUERREIRA pra trás (nossa bolsa “verde guerra” que nos acompanha em literalmente todos os países pelo mundo)! Que absurdo!!!
Uau!
Preparando o espírito pra descer essa ladeirinha que, ainda que aparentemente inofensiva, tinha derrubado todos os turistas que tentaram descer antes da gente….heheheh!
Resultado: não caímos! Aqui é Brasil, p*rr@! 😉
Tinha uns pontos onde vc podia deixar doações pros funcionários se quisesse:
Sem dúvida alguma, um dos lugares mais legais que já fomos! Recomendo demais (mesmo debaixo de chuva)!
Pura Tirta Empul: o templo das águas
O templo Pura Tirta Empul é conhecido como o Templo das Sagradas Águas Naturais (e vcs já vão entender o porquê ao ver as fotos)! Foi fundado em 926 dC. (uaaaaauuuuuu) e dedicado a Vishnu, o deus hindu das águas! Pagamos IDR 15,000 (U$ 1,20) pra entrar nesse lindo templo, que inclui uma piscina onde os visitantes podem se abençoar numa sequência de banhos!
ATENÇÃO: Se entrar na água, vc não pode entrar em certas partes do templo com seu sarong molhado.
DICA: Leve uma troca de roupa pra entrar sem preocupação na água! Simples!
Sério….chovia bastante nesse momento do passeio, fazia até um certo friozinho….mas vocês acham que isso pararia meu marido-peixe?
HAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHAHA!
JAMAIS!
O ritual dita que vc deve se banhar em todas essas “bocas d’água” e fazer seu pedido enquanto se banha nelas….
Aguardando na fila da última “chuveirada”!
Resta um!
ALERTA: Hoje já posso contar o que ele pediu (mesmo porque, ele só me contou 9 meses depois desse dia): ele pediu pra gente ter a nossa filha, já que tínhamos começado as nossas tentativas! Uau! Uaaaaaaaau! Quem leu os posts daqui de Bali sabe que eu descobri que engravidei AQUIIIIII em Baliiiiiiiiiiiii! Salve o Deus Vishnu*!
*Será por isso que minha filha é uma peixinha feito o pai?????????
Depois dele se trocar, saímos pra ver o resto do lindo templo (mesmo debaixo de chuva):
Próxima parada: o templo Gunung Kawi. Ele é enorme e esculpido diretamente na rocha! O acesso a ele é feito por uma escadaria gigante, tudo muito lindo! E mais: é bem mais vazio que outros lugares, permitindo aquele momento de introspecção que vc procura quando visita um lugar desses!
Pagamos, na época, IDR 15,000 (U$ 1,20) e os tickets são cobrados logo na entrada mesmo:
ATENÇÃO: Sarong neles!!!!
Um dos templos mais lindos!
Goa Gajah: cavernas e piscinas no submundo dos deuses
Penúltima parada do passeio: o templo de Goa Gajah! Aqui tb pagamos IDR 15,000 (U$ 1,20) na época.
Aqui vc vai encontrar uma espécie de gruta pela qual você entra no submundo dos deuses… Trata-se de um sítio arqueológico considerado patrimônio da humanidade!
OBS: Tanto a gruta/caverna, quanto as piscinas são datadas do século 11…apenas!!!
PS: As fotos dentro da caverna ficaram absurdamente escuras…então recomendo que vc entre pra saber como é! 😉
Um lugar mais incrível que o outro…que dia!!!
Café Luwak: pagando caro pra comer cocô!
Pra coroar esse dia mais que especial com chave de ouro, ou melhor, de cocô (sim, com acento circunflexo no último “o”): hora de desgustar o café mais caro e raro do mundo, o Luwak Coffee! Esse café é principalmente produzido nas ilhas de Sumatra, Java, Bali, e Sulawesi, aqui nos arquipélagos da Indonésia (apesar de também ter situações em que acontece em Madagascar e nas Filipinas, mas bem menos)!
Eu tinha explicado tudo que queríamos fazer pro nosso guia, o Wayan, e ele não nos decepcionou! Ele nos levou em um lugar onde poderíamos degustar DE GRAÇA os diversos cafés produzidos na região, dentro os quais estava o Luwak! Sim, de graça!!! Nós só pagaríamos caso quiséssemos tomar um xícara de algum desses cafés depois, claro*!
*O que é de bom tom fazer, visto que vc vai tomar trocentas mini xícaras de vários cafés sem pagar nada né? Fica a dica!
Na entrada, vc encontra uma mini exposição do processo todo de produzir os cafés deles…bem legal!
E eles sempre disponibilizam alguém (falando inglês) pra te explicar tudo antes da degustação:
Os bichinhos responsáveis pelo sucesso do café: o próprio “luwak”, ou civeta, em português!
CURIOSIDADE: É justamente “isso” que torna esse o ca´fe mais caro e raro do mundo! Ele é feito das fezes do luwak/civeta….siiiiiim: do cocô dele!!! A civeta tem o instinto de selecionar os melhores grãos antes de ingeri-los… mas, veja bem, apenas a polpa é digerida: a semente passa intacta pelo sistema digestivo do animal! Daí, durante a digestão, as bactérias e enzimas únicas desse animal fazem a diferença e conferem esse patamar de qualidade do café que já ficou mundialmente famoso (e cobiçado)!
Olha os outros tipos de cafés que podemos provar na degustação:
“Coffee porn”:
E ainda fizemos uma amiga belga….hehehehe:
Depois de degustar trocentos cafés, nós compramos duas xícaras grandes do próprio Luwak, claro!
DETALHE: Você também pode comprar pacotes de qualquer um desses cafés na lojinha deles…onde os preços giravam em torno de 250.000 para os “normais”, e 400.000 o luwak)
Será que o dia rendeu aqui na região de Ubud???? Se não bastassem todas essas experiências únicas e incríveis, ainda levamos uma filha de “souvenir” da nossa passagem por Bali! kkkkkkk….se isso não é “render”, eu não sei de mais nada!
Mais dicas do que vc pode fazer por lá
Eu tinha mapeado mais duas coisas que eu gostaria de ter feito se tivéssemos mais tempo em Bali. Sem condições de fazer isso no mesmo dia do nosso passeio por Ubud com o Wayan, mas fica aqui a dica pro caso de vcs terem mais tempo na ilha!
1) Tegenungan Waterfall: essa cachoeira é super visitada e já virou cartão postal de Bali!!! Abrimos mão dela por motivos óbvios de “chuva sem parar”!
2) Pura Ulun Danu Bratan: Beeeem ao norte de Bali, esse templo liiiiindo fica à beira de um lago…mas não se engane com essa descrição de aparente calmaria: parece q tá sempre muvucado! Na época cobravam IDR 30,000 (U$ 2,40) pra entrar!
Chegada a hora de partir de Bali (depois de curtir muito a região de Ubud também, que vocês vão ler no próximo post), eles cobram um “DEPARTURE TAX”, ou taxa de partida (também chamada de “Passenger Service Charge”, ou PSC). Você pode encontrar blogs falando que será preciso pagar 200,000 rupiah pra sair de Bali. No entanto, a partir de 9 de fevereiro de 2015, todas as empresas aéreas já incluirão essa taxa no preço da passagem!
ATENÇÃO: Será preciso apresentar o cartão que usamos na entrada, ou metade dele, já que eles terão ficado com metade na chegada. Eu destaquei os nossos pra guardarmos com mais segurança!
É isso….valeu, foi bom, adeus (ops, até logo), Bali*!
*mas não deixem de ler o post da Península Bukit, também aqui em Bali…onde vc vai saber tudo sobra a parte “praiana” de Bali! 😉