França – Colmar

O que são os estúdios Projac perto de uma cidade de contos de fadas REAIS como Colmar???  

A gente tinha uma piadinha interna durante todo o tempo que estávamos em Colmar, que era: essa região aqui é um perigo! Pra quem não entendeu a lógica, Colmar fica numa área riquíssima da França, rodeada por vinhedos e cidades medievais turísticas, e está a pouquíssimos quilômetros da Alemanha e da Suíça. Apenas. Assim como aconteceu com Estrasburgo, essa cidade aqui já pertenceu a Alemanha em certos períodos da História, e ficou numas idas e vindas entre esses dois países de fazer qualquer um perder as contas! Uma cidade antiga pra dedéu (a primeira menção a ela foi no ano 823…uau), ela foi a última cidade francesa a ser liberada dos alemães em 1945, quando eles foram derrotados na Segunda Guerra Mundial. História, arquitetura, vinhos, comidinhas boas….e muitos cantinhos inesquecíveis é o que te aguarda em Colmar! Quem vem comigo?

Ficha Técnica de Colmar:
Quando fomos pra lá: Dezembro
Temperatura média na época: 5 a 9 graus durante o dia e de 0 a 4 graus à noite
Quantos dias passamos lá: 2 noites e 1,5 dias

O que você vai encontrar nesse post (se preferir, pode clicar nos assuntos pra ir mais rapidinho…rs):
Visto para a França e moeda local
Ida pra Colmar
Carro e estradas na França
Acomodação em Colmar
O que comer aqui
A cidade antiga de Colmar em pleno Natal!
Little Venice: o cartão postal de Colmar
Musée Bartholdi: onde nasceu o artista que criou a estátua da liberdade
Mais vilarejos incríveis nos arredores de Colmar

Visto para a França e moeda local

Eu sei que a França é um destino mais “popular” (ou comum) entre brasileiros, então você já deve saber que NÃO, nós não precisamos de visto pra entrar em território francês pra estadias de até 90 dias. Isso é válido para a França “metropolitana” que inclui, além do país “titular”, as regiões de São Martinho, São Bartolomeu, São Pedro-e-Miquelon, Polinésia Francesa, Guadalupe, Martinica e Ilha da Reunião.

Outra coisa que brasileiro já está careca (e pobre) de saber, é que a moeda usada na França é o EURO…então prepare o bolso (porque, além de ser sempre valorizado em relação ao real, as coisas lá são REALmente caras)! kkkkk

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Ida pra Colmar

A rota da nossa incrível roadtrip está traçada no mapa abaixo. O início e o fim da roadtrip foi o aeroporto de Bruxelas, mas o trajeto seria bem maior. Inicialmente, rumamos para o oeste pra conhecermos Bruges e Gante, ainda na Bélgica, e só depois descemos pro sul pra visitar Luxemburgo. Em seguida, adentramos a França, começando por Metz e Estrasburgo, pra daí seguir explorando a região da Alsácia e seus vilarejos medievais. Na sequencia, passaríamos por Colmar, pra nos despedirmos da França, antes de partirmos pra Suíça, Liechtenstein, Alemanha e Holanda…pra então voltar à Bélgica e fechar com chave de ouro! Uau!

Mas vamos nos concentrar na nossa próxima parada: Colmar!

Nesse dia, a viagem tinha começado láaaaaa em Estrasburgo. Percorremos 65 km até o primeiro vilarejo que visitamos (Ribeuvillé), e daí foi aquela sequencia de vilas atrás de vilas, uma bem próxima da outra (no máximo 7 km de distância)…até que partimos das últimas (Kaysersberg/Kintzheim/Sigolsheim) pra Colmar, que fica a apenas 10 km delas! Ou seja: tudo muuuuito pertinho e a rota não tem pedágio, mas eu vou explicar melhor como funciona as estradas francesas na próxima seção.

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Carro e estradas na França

Eu uso o Google Maps pra traçar nossas rotas em qualquer lugar desse mundo (que dirá na Europa), e ele nunca me deixou na mão. Uso, principalmente, pra me mostrar onde tem pedágio e rotas alternativas pra evitá-lo.

DICA: Basta você traçar sua rota nele e adicionar a opção “Evitar pedágios”. Pronto!

No caso desse trajeto entre Estrasburgo, os vilarejinhos e Colmar, não teria nenhum pedágio!

Mas vamos lá! Primeiro de tudo, eu sempre me informo sobre as rotas que estamos fazendo na França nesse site aqui, e também uso esse site europeu sobre pedágios em todo o continente (que também me diz o preço atual dos combustíveis em cada país…perfeito)! Tudo isso pra corroborar (ou rechaçar) a rota traçada pelo tio Google…hehehe)…

A França tem um grande e abrangente sistema de pedágio nas suas principais rodovias (geralmente indicadas pela inicial “A”). O pagamento das taxas é feito ao passar pelos guichês, mas também é comum ver túneis e pontes que cobram para serem utilizados (tb com guichês na entrada). Além dos métodos de pagamento clássicos como dinheiro, cartão de crédito ou unidade eletrônica, eles também têm um sistema “sem parar”, assim como nós…mas não é muito usado por turistas.

Pra evitar esses pedágios (que são bem salgadinhos, por sinal), basta concentrar seu trajeto em estradas começando, em geral, pelas letras “N” e “D”. Elas são excelentes também, muitas vezes tão boas quanto as rodovias pagas, e praticamente ficam paralelas às principais! A diferença fica por conta de serem menores em determinados locais, ou terem menos faixas…mas só!

ALERTA: Eu já comentei sobre esse ponto em alguns posts (mais especificamente no meu post de Andorra, nesse tópico aqui), mas vc precisa estar atento à obrigatoriedade do uso de pneus de neve se for inverno (mandatório em várias regiões da Europa, inclusive França).

ESTACIONAMENTO:

Em termos de estacionamento, pra fazer o planejamento da viagem (e, portanto, estimar o quanto gastaríamos “tim-tim por tim-tim”), eu consulto esse outro site queridinho meu aqui e fico por dentro do preço estimado em cada cidade (pelo menos pras principais cidades). Sim, é capaz de vc não achar determinada cidadezinha, se ela for bem “low-profile”, mas já dá pra ter uma ideia da ordem de grandeza e não ficar na mão em termos de orçamento. 😉

Aliás, fica a DICA quando estiver estacionando na França:

Linhas brancas: estacionamento pago.
Linhas amarelas: apenas veículos comerciais e oficiais (ainda que seja permitido deixar ou pegar passageiros nesses locais)
Linhas azuis: reservado pra quem tem o adesivo que permita parar ali.

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Acomodação em Colmar

O hotel que escolhemos em Colmar, pra facilitar ainda mais a nossa chegada depois de um dia percorrendo vilarejos, ficava bem ao norte da cidade…era o Hôtel Roi Soleil Colmar. Apesar de ser afastado do centro, o fato de estarmos de carro não deixou que isso atrapalhasse em absolutamente nada nosso passeio.

O hotel era simples, o quarto era bem pequeno, mas serviu o nosso propósito (já que ficaríamos muito pouco por lá)!

DETALHE: O bercinho da Nina foi devidamente solicitado na reserva (grátis) e estava lá prontinho quando precisamos dele!

OBS: O estacionamento era grátis e o café da manhã estava incluído em uma tarifa que era uma baba! Na França! Uau!

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O que comer aqui

Eu sempre reforço que essa seção, que coloco nos meus posts sempre que identifico coisinhas interessantes pra experimentar em um lugar, não tem como objetivo listar TODAS as iguarias existentes ali….mto pelo contrário! A intenção é justamente despertar a atenção de vcs pra novidades de “comes e bebes” que vcs podem conhecer pelo mundo!

Olha o que eu tinha levantado sobre Colmar durante a nossa viagem por lá:

1) Bretzel: Um pretzel, que, talvez, seja a coisa mais típica da culinária germânica (né?), só que com queijo derretido,


2) Kugelhopf: Um bolo feito com fermento, amêndoas e passas

MENÇÃO HONROSA: Aquela menção honrosa mais que devida ao Mamma Giovanna, esse simpático restaurante que não tem nenhuma estrela Michelin, não está em nenhum guia dos melhores lugares pra se comer em Colmar, mas nos atendeu super bem, com uma comidinha super bem feita, um preço super justo, um ambiente acolhedor…e nos deixou com apenas boas lembranças de lá! 😉

Sim, nossa mochileirinha DORMIU por 2 horas enquanto ficamos no restaurante….e tivemos que lutar bravamente pra acordá-la pra que ela pudesse comer antes de voltarmos a bater perna por Colmar! Mochileirinha raiz sempre!

LEGENDA: A imagem abaixo é só pra registrar um momento fofo, quando ela pediu que nós três nos déssemos aos mãos enquanto ela papava…ownnnn! Gúti gúti!

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A cidade antiga de Colmar em pleno Natal!

Maaaaaaas: vamos falar sobre a cidade antiga de Colmar??? Trata-se APENAS de uma das cidades velhas mais bem preservadas de TODA A FRANÇA, pelo “simples” fato que eles conseguiram escapar de todos os conflitos que assolaram o país!

Dentre inúmeras coisas que vc vai encontrar pelo caminho e se apaixonar loucamente, não deixe de dar uma passadinha pela Rue des Têtes, Rue des Clefs e Rue des Marchands (onde fica o Mamma Giovanna, o restaurante fofo que mencionei anteriormente)!

OBS: Nós estacionamos nosso carro no Parking Place Rapp, super bem localizado pras andanças que queríamos fazer por lá!

Gente! Genteeeeee! kkkkkk

A Igreja de São Martinho surgia imponente entre as ruelas do centro antigo…

E mais pracinhas abarrotadas de feirinhas de Natal surgiam pelo nosso caminho:

DETALHE: Siiiiiiim! Se tem foto da mamãe e do papai com alguma bebidinhas na mão, já sabem…a bebê estava dormindo solenemente no carrinho enquanto batíamos perna pela cidade! hehehe!

Lojinhas no centro antigo de Colmar durante o Natal:

Vc NÃO PODEEEEEE deixar de passear pela Grande Rue, essa relíquia em forma de rua! Eu não acredito até hoje no que meus olhos viram por lá…

E essa antiga aduana da cidade, a Koifhus??? Que prédio lindoooooo!

Aliás, a Place de l’Ancienne Douane (a praça da antiga aduana), e sua Fontaine Schwendi foi um dos lugares que mais amamos aqui!

PS: Vc tb não vai querer deixar de conferir a Maison Pfister (e sua arquitetura bem peculiar)! Vai na fé!

Esse Quartier des Tanneurs, o bairro onde os “tingidores” moravam nos séculos 17 e 18, é SUR-REAL.

Sério.

Sabe quem não se importava com o lugar que estava? Adivinhem?

E quando a nossa pituca finalmente acordou do seu soninho da beleza, claro que percorremos todas essas ruelas e pracinhas de novo pra ela poder babaaaaar nas luzed e enfeites de Natal!

Mochileirinha acordada, alerta e operante! kkkkk

Mas, quando o assunto é “igrejas em Colmar”, nossa paixão mesmo foi a Igreja dos Dominicanos (sim, ela mesmo mal aparece nas nossas foto aí de baixo, mas acreditem…é linda! hehehe)… A gente amooooooou a feirinha de Natal que rolava no seu entorno! Curtimos as barraquinhas e as atrações de dia e de noite!

Os lindos detalhes da Place des Dominicains:

E, conforme a noite caía, a praça ficava ainda MAIS charmosa. Se é que isso é possível.

Eu senti, desde que botei os olhos nessa roda “gigante”, que não teria como escapar…

Conseguem achar a mamãe e a Ninoca?

CURIOSIDADE: Eu sou completamente APAVORADA com relação a rodas gigantes. Totalmente. Eu só ando de montanhas russas hiper-radicais na primeira fila. Eu amo aquelas torres/elevadores que te soltam estilo queda livre. Mas não me peça pra ir em uma roda gigante…jamais. Era pro Tiago ir com a Catarina, mas eles tem limite de peso e, por isso, pediram pra eu ser a acompanhante. Pqp.

Bom, depois de uma experiência de “quase morte” (pra mim) como essa, nos resta tomar um ótimo vin chaud (vinho quente, um coringa dessas feirinhas europeias) e relaxar pelo resto da noite em Colmar…

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Little Venice: o cartão postal de Colmar

Ahn, claro! Eu jamais deixaria de falar do cartão postal de Colmar!!! Guenta ae….kkkkk! As chances de vc digitar Colmar no Google e só retornar fotos desse cantinho aqui são altíssimas! Estou falando de Petite Venise, ou a pequena Veneza de Colmar! A parte que achamos mais de “contos de fadas” dessa região foi o entorno da Pont St-Pierre:

ALERTA: Eu não queria fazer isso…mas PRECISO te alertar que, se vc espera um passeio romântico por aqui, ou se está sozinho(a) mesmo(a) e quer apenar um cantinho sossegado(a) pra bater suas fotos, não pense que vai ser aqui! O Google pode até te mostrar isso, mas a turistada LOTAAAA esse lugar e vc tem que praticamente abrir seu caminho a cotoveladas pra sacar uma mísera foto! Veja o vídeo abaixo e recalibre suas expectativas (pq vale a pena ir até lá mesmo assim…mas vá ciente)!

Ali pertinho fica o Marché Couvert de Colmar, o mercado coberto deles, que também merece uma visitinha!

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Musée Bartholdi: onde nasceu o artista que criou a estátua da liberdade

De volta à gloriosa Rue des Marchands, vc também pode visitar o Museu Bartholdi, que fica na casa onde ele nasceu (aqui)! Mas quem diabos é esse cidadão? Ninguém menos que o artista que criou a icônica estátua da liberdade de Nova Iorque (veja nossa visita à estátua aqui no meu post de NY)!

Nós não entramos (pq, nessa hora, a Catarina estava dormindo ainda e nós estávamos já com muuuuita fome…então já fomos pro Mamma Giovanna, aqui do ladinho, pra ir pedindo os pratos), mas fica a dica aí pra quem se interessar…

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Mais vilarejos incríveis nos arredores de Colmar

Era chegada a hora de partirmos de Colmar, de deixarmos a Alsácia (e a França como um todo, pra ser mais correta), pra seguirmos nossa roadtrip rumo a Suíça. Mas, se vc acompanhou a gente nessa viagem, vc sabe que já passamos por vilarejinhos INACREDITÁAAAAAVEIS por aqui (nesse post só sobre vilarejos medievais da Alsácia)…e aqui perto de Colmar também tínhamos a oportunidade de conhecer mais alguns!

Novamente: não tenho intenção de te restringir aos vilarejos que cito aqui…é só pra te dar uma sugestão de algo que nós planejamos e conhecemos!

EGUISHEIM

A apenas 7 km do centro de Colmar fica Eguisheim, mais um lugar que parece cenário de filme de época de tão lindo!

Acho que deu pra pegar um pouquinho da “ideia” desse vilarejos, né?! Senhoooooor!

ÉCOMUSÉE d’ALSACE:

A apenas 33 km ao sul de Colmar (aqui), vc encontra o Écomusée d’Alsace, o maior museu a céu aberto da França! Ele está estruturado como uma aldeia da Alsácia do início do século XX, e oferece uma excelente coleção de edifícios e artefatos do cotidiano daquela época.

Verifique os dias e horário de funcionamento aqui (porque eles fecham em determinadas épocas, especialmente em alguns períodos do inverno), e cheque os valores de tickets aqui (crianças até 3 anos não pagam, e as que tiverem entre 4 e 17 anos pagam tarifa reduzida, além deles terem tickets combo pra família).

Deu pra notar que é uma diversão e tanto pros pequenos, né? 😉

 MULHOUSE:

A segunda maior cidade do leste de França, atrás apenas de Estrasburgo, Mulhouse fica a apenas 42 km ao sul de Colmar (e apenas 32 km da Basileia, cidade suíça bem na fronteira com a França)! O nome da cidade tem origem no alemão Mühlhausen, que significa moinhos, já que essas estruturas marcaram a histórica da cidade por conta das primeiras instalações à beira dos dois rios que por aqui passam (rio doller e rio ill). O símbolo da cidade é, naturalmente, uma roda de moinho! Caso vc esteja com tempo, vale uma paradinha e um passeio pelo centro histórico…

Por ora, encerrávamos aqui essa nossa incrível passagem pela região da Alsácia, na França…com a certeza de que não só voltaremos, mas que voltaremos MUITAS vezes ainda pra esses lugares (e pra atualizar as fotinhos com nossa segunda mochileirinha, claroooo)!

Au revoir, Alsace! Au revoir, France!

Partiu Suíça! Nossa próxima parada: Basiléia!!!

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